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Boia 145

145

Toledo arrasta o sino.
Só mais um evento e a jiripoca vai piar (jiripoca ou jurupoca é um peixe de água doce bastante característico nos rios das regiões Norte e Centro Oeste do Bananão).
Motim armado e desarmado, ataques de fúria, estreia de série na TV, escolha de ondas erradas e pranchas mais erradas ainda, drama! Lágrimas e espuma no canto da boca.
Nesse clima de paz e tranquilidade, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler respiram fundo, fecham os olhos e repetem o mantra…fodacy.
Aceitamos a sugestão de empregar Saul Steinberg no Almanaque e libertamos uma fotografia da incrível equipe Rico/ Visual Esportivo diretamente da revista de 1981.
Evocamos Ruy Maurity e seu sucesso, Nem Ouro, Nem Prata para dar a largada no episódio 145 e reatamos com The Saints, Know Your Product, em mais um obituário e homenagem aos dois autores e interpretes das duas canções.

Boia 95 Boia

#95 Mergulhamos nos algarismos e resgatamos memorias que nos são caras. Pedro Müller e Binho Nunes em Pipe. 1995 nos deu muito! Uma lista de, pelo menos uns 20 discos imperdíveis, nascimento de um dos nossos surfistas preferidos, FT77, estréia de Casino do Scorsese. Nesse episódio do Boia, Júlio Adler e Bruno Bocayuva recebem mais uma vez Pepê Cezar, vacinado!, substituindo João Valente no último minuto. Seguinte: Tanta história por trás de cada resultado, Ricardo Toledo, Sunny Garcia, Gerry Lopez e Occy, que o presente quase fica desinteressante. Salva Medina, Ítalo, JJF e a quarta etapa da WSL no oeste da Austrália em ondas nada menos do que espetaculares. Nossa memória é feita de uma soma de presentes. Temos Tricky, Public Enemy, Rolling Stones e Joe Pesci! 2021 começou agora e já está terminando…
  1. Boia 95
  2. Boia 67
  3. Boia 273 – Saquarema decide! Novo Calendário! Feitiços Africanos com tempero brasileiro!
  4. Boia 272 – Trio completo de volta. Alejo é nosso rei. Tya Zebrowski!!!
  5. Boia pra ver e ouvir 01 – Norte Surf Fest Edition
I think it is very important for people to run away…from home, from the mainstream, from their family, from the culture, from the society that produced them…because the moment I have to learn something new, like new habits, new languages, I myself have something like a rebirth. I reduce myself to the lowest denominator and this is very healthy for an artist. To start all over again.
Fred, Valério, Rico e Valdir, equipe Rico/Visual Esportivo no Stubbies de 1981.

12 respostas em “Boia 145”

Meus caros, 


Agradeço a companhia ao longo da congestionada Linha Amarela de todo dia, ida e volta. Deixo aqui meu comentário.



Eu acho que o surf de competição carece de ação e talvez a gente precise aceitar isso para pensar em uma solução para apresentar o surf para o grande público de maneira rentável. Numa bateria de 35 minutos a ação se resume a 5 minutos, talvez um pouco mais ou um pouco menos. Nos outros 30 minutos os surfistas estão, em geral, sentados na prancha e de costas para as câmeras.

No futebol a bola rola o tempo todo, na F1 os carros estão sempre em movimento e até no Skate tem sempre um atleta em ação. Em um dia com 12 horas de competição de surf, a ação se resume a 1 hora talvez? Mais 12 entrevistas sem graça e um tanto de replay… Difícil de entreter alguém que não seja do público cativo. 



Ao assistir ao Surf olímpico com familiares percebi isso mais claramente. Metade da turma dormiu e outra metade reclamou que aquilo era muito chato foi buscar outra coisa para fazer. Fiquei sozinho na sala… rs!

Bons pontos. Me surpreendi ao contrário com a experiência olímpica, ao constatar que amigos meus, que nunca pegaram onda na vida, gostaram muito mais do que estavam esperando. A pergunta-chave aqui é: o que eles estavam esperando, eu sei, mas eles garantiram que gostaram.

Salve Amigos! Espero que 2 horas e 26 minutos seja regra pro boia! Sensacional! Dentro da minha humilde posição de amador, creio que o maior erro da WSL é achar que o campeonato de surf pode ser um produto para ser vendido a quem não surfa. O surf nunca terá uma popularidade nem ao menos razoável, para quem não tem um mínimo de familiaridade prática. Concordo plenamente com o João Valente que os critérios de julgamento do esporte são completamente incompreensíveis para o leigo, que vê numa batida, numa rasgada ou num cutback simplesmente um cara subindo e descendo na onda. Um tubo, um aéreo, ou uma onda grande, é algo que o de fora, até pode entender, mas quando um aéreo xoxo é pior pontuado que uma rasgada na borda, só aumenta o estranhamento . Tenho plena certeza (óia só que arrogância!), que o público alvo da WSL, que é o cara que só fica no sofá, nunca vai existir. Acho que a empresa dona do circuito, devia acordar para este fato e, ou, fazer um modelo de negócios, baseado no público core, ou então mudar as regras de julgamento, e contar os pontos como no videogame, batida vale 1 ponto, aéreo 2 pontos, tubo 3, o que transformaria tudo em uma grande merda hahahahaha! Outra coisa que não ajuda é o abandono das categorias de base pela WSL, que vai ser um tiro no pé a longo prazo, pois só aumenta a obscuridade do nosso amado esporte… Um abraço!

O abandono das categorias de base pela WSL é mesmo um fato pouco notado.
Talvez a WSL acredite (com alguma razão) que as bases não são da sua alçada.
O que coloca em risco o lema de Casa Global do Surfe…

Sinceramente, o problema é sempre o mesmo: a operação não é financeiramente rentável. Se fosse, ninguém notava. Na minha forma pessoal de ver, a WSL, no modelo atual, mais do que na fase ASP, não tem que se preocupar com as bases. esse é um assunto que pertence às federações de cada país, logo da ISA. Cá entre nós, ainda iremos escutar falar muito da ISA, e não será só por causa dos Mundiais de seleções e das Olimpíadas. Anota oq ue que falo: o futuro do surf profissional está mais sólido no horizonte da ISA que no presente da WSL.

O Jackson Baker com aquele bigodinho é realmente a cara do ator do “se minha cama voasse”
Pqp 🤣
Tinha um vhs desse filme quando criança
Vi umas 20 vezes
Filme cult infantil bom demais

A cena do Jordy foi bem bizarra, mas o vacilo do Baker foi instigante para tal forçação de barra. Fiquei achando que o aussie deu uma garoteada !

Aproveitando o Bóia como sempre só que numa pegada diferente, ouvindo pausadamente por conta do celular estar quebrado, então dependi de escutar por um notebook velho e que funciona quando quer como agora kkkkkkkk. Vocês discorreram muito bem sobre o campeonato, as análises foram muito assertivas, Toledo mereceu muito a vitória e espero que esse ano ele leve o título ao Final da “Finals Five” (isso se o Gabriel Medina não resolver fazer algo nunca visto no esporte antes), competir somente meio circuito, chegar entre os 5 e vencer novamente (seria do caralho), mas a torcida segue para o Toledo.
Sobre o “MOTIM” dos surfistas, eles já sabiam como ia ser e isso não foi definido do dia para noite, no início do circuito falava-se que ia ser bom pq todo mundo iria dar seu máximo para se manter vivo na disputa, aí agora que estão com a corda no pescoço começaram o chororô, o formato poderia ser adaptado e o corte ser ao fim da temporada (sim), mas é isso, o Finals Five deu uma grande visibilidade em número de views para a WSL mas ainda prefiro o formato de pontos corridos, que em minha opinião valoriza ainda mais o surfista mais consistente e completo. Enfim, só agradecer a vcs por manter esse mesa de botequim sempre posta para nos deleitarmos na conversa, forte abraço e mahalo.

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