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Boia 145

145

Toledo arrasta o sino.
Só mais um evento e a jiripoca vai piar (jiripoca ou jurupoca é um peixe de água doce bastante característico nos rios das regiões Norte e Centro Oeste do Bananão).
Motim armado e desarmado, ataques de fúria, estreia de série na TV, escolha de ondas erradas e pranchas mais erradas ainda, drama! Lágrimas e espuma no canto da boca.
Nesse clima de paz e tranquilidade, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler respiram fundo, fecham os olhos e repetem o mantra…fodacy.
Aceitamos a sugestão de empregar Saul Steinberg no Almanaque e libertamos uma fotografia da incrível equipe Rico/ Visual Esportivo diretamente da revista de 1981.
Evocamos Ruy Maurity e seu sucesso, Nem Ouro, Nem Prata para dar a largada no episódio 145 e reatamos com The Saints, Know Your Product, em mais um obituário e homenagem aos dois autores e interpretes das duas canções.

Boia 261 – Gabriel Medina fora da lista dos 100 maiores esportistas do século XXI Boia

Participação maciça dos Boieiros ouvintes. Mesmo torturados semanalmente por quase 2 horas do mais puro e autentico cavaquear da paróquia do Netuno sentado no colo de Iemanjá, esses bravos guerreiros dos pés sujos de areia teimam em nos ouvir. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, sabem que a teimosia é uma arma pra te conquistar. Eu vou vencer pelo cansaço. Nessa cumbuca de açaí, sem xarope, que é o Boia, espalhamos Beach Boys misturados com belgas, religião com paganismo, Duke com Medina e um Tito confessional, sem granola. A trilha, faustosa e desvairada, toca Curumin com o hino, Magrela Fever, o surreal Donny Hathaway com seu clássico, The Ghetto e fechamos comemorando os 88 anos dum dos maiores gênios vivos da música feita no Bananão, Hermeto Pascoal tocando ao vivo no Planetário em 1981, Bombardino. Que episodio! Senhoras e senhores…
  1. Boia 261 – Gabriel Medina fora da lista dos 100 maiores esportistas do século XXI
  2. Boia 260
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I think it is very important for people to run away…from home, from the mainstream, from their family, from the culture, from the society that produced them…because the moment I have to learn something new, like new habits, new languages, I myself have something like a rebirth. I reduce myself to the lowest denominator and this is very healthy for an artist. To start all over again.
Fred, Valério, Rico e Valdir, equipe Rico/Visual Esportivo no Stubbies de 1981.

12 respostas em “Boia 145”

Meus caros, 


Agradeço a companhia ao longo da congestionada Linha Amarela de todo dia, ida e volta. Deixo aqui meu comentário.



Eu acho que o surf de competição carece de ação e talvez a gente precise aceitar isso para pensar em uma solução para apresentar o surf para o grande público de maneira rentável. Numa bateria de 35 minutos a ação se resume a 5 minutos, talvez um pouco mais ou um pouco menos. Nos outros 30 minutos os surfistas estão, em geral, sentados na prancha e de costas para as câmeras.

No futebol a bola rola o tempo todo, na F1 os carros estão sempre em movimento e até no Skate tem sempre um atleta em ação. Em um dia com 12 horas de competição de surf, a ação se resume a 1 hora talvez? Mais 12 entrevistas sem graça e um tanto de replay… Difícil de entreter alguém que não seja do público cativo. 



Ao assistir ao Surf olímpico com familiares percebi isso mais claramente. Metade da turma dormiu e outra metade reclamou que aquilo era muito chato foi buscar outra coisa para fazer. Fiquei sozinho na sala… rs!

Bons pontos. Me surpreendi ao contrário com a experiência olímpica, ao constatar que amigos meus, que nunca pegaram onda na vida, gostaram muito mais do que estavam esperando. A pergunta-chave aqui é: o que eles estavam esperando, eu sei, mas eles garantiram que gostaram.

Salve Amigos! Espero que 2 horas e 26 minutos seja regra pro boia! Sensacional! Dentro da minha humilde posição de amador, creio que o maior erro da WSL é achar que o campeonato de surf pode ser um produto para ser vendido a quem não surfa. O surf nunca terá uma popularidade nem ao menos razoável, para quem não tem um mínimo de familiaridade prática. Concordo plenamente com o João Valente que os critérios de julgamento do esporte são completamente incompreensíveis para o leigo, que vê numa batida, numa rasgada ou num cutback simplesmente um cara subindo e descendo na onda. Um tubo, um aéreo, ou uma onda grande, é algo que o de fora, até pode entender, mas quando um aéreo xoxo é pior pontuado que uma rasgada na borda, só aumenta o estranhamento . Tenho plena certeza (óia só que arrogância!), que o público alvo da WSL, que é o cara que só fica no sofá, nunca vai existir. Acho que a empresa dona do circuito, devia acordar para este fato e, ou, fazer um modelo de negócios, baseado no público core, ou então mudar as regras de julgamento, e contar os pontos como no videogame, batida vale 1 ponto, aéreo 2 pontos, tubo 3, o que transformaria tudo em uma grande merda hahahahaha! Outra coisa que não ajuda é o abandono das categorias de base pela WSL, que vai ser um tiro no pé a longo prazo, pois só aumenta a obscuridade do nosso amado esporte… Um abraço!

O abandono das categorias de base pela WSL é mesmo um fato pouco notado.
Talvez a WSL acredite (com alguma razão) que as bases não são da sua alçada.
O que coloca em risco o lema de Casa Global do Surfe…

Sinceramente, o problema é sempre o mesmo: a operação não é financeiramente rentável. Se fosse, ninguém notava. Na minha forma pessoal de ver, a WSL, no modelo atual, mais do que na fase ASP, não tem que se preocupar com as bases. esse é um assunto que pertence às federações de cada país, logo da ISA. Cá entre nós, ainda iremos escutar falar muito da ISA, e não será só por causa dos Mundiais de seleções e das Olimpíadas. Anota oq ue que falo: o futuro do surf profissional está mais sólido no horizonte da ISA que no presente da WSL.

O Jackson Baker com aquele bigodinho é realmente a cara do ator do “se minha cama voasse”
Pqp 🤣
Tinha um vhs desse filme quando criança
Vi umas 20 vezes
Filme cult infantil bom demais

A cena do Jordy foi bem bizarra, mas o vacilo do Baker foi instigante para tal forçação de barra. Fiquei achando que o aussie deu uma garoteada !

Aproveitando o Bóia como sempre só que numa pegada diferente, ouvindo pausadamente por conta do celular estar quebrado, então dependi de escutar por um notebook velho e que funciona quando quer como agora kkkkkkkk. Vocês discorreram muito bem sobre o campeonato, as análises foram muito assertivas, Toledo mereceu muito a vitória e espero que esse ano ele leve o título ao Final da “Finals Five” (isso se o Gabriel Medina não resolver fazer algo nunca visto no esporte antes), competir somente meio circuito, chegar entre os 5 e vencer novamente (seria do caralho), mas a torcida segue para o Toledo.
Sobre o “MOTIM” dos surfistas, eles já sabiam como ia ser e isso não foi definido do dia para noite, no início do circuito falava-se que ia ser bom pq todo mundo iria dar seu máximo para se manter vivo na disputa, aí agora que estão com a corda no pescoço começaram o chororô, o formato poderia ser adaptado e o corte ser ao fim da temporada (sim), mas é isso, o Finals Five deu uma grande visibilidade em número de views para a WSL mas ainda prefiro o formato de pontos corridos, que em minha opinião valoriza ainda mais o surfista mais consistente e completo. Enfim, só agradecer a vcs por manter esse mesa de botequim sempre posta para nos deleitarmos na conversa, forte abraço e mahalo.

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