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Boia 152

Da profundeza das selvas de Java para os seus maltratados ouvidos!
Encerramos a série histórica sobre G. Land com o primeiro Tuga a desafiar os embargos políticos e emburacar nos caroços de javaneses, João Macedo, um bombeiro de primeira linha, dos camaradas mais afáveis que vagam pela Terra e tremendo tube rider.
Portamo-nos todos bem, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva diante do fulgor de ambos, Massa (alcunha do Macedo) e do nosso senhor todo-poderoso dos sete mares, Gabriel Medina.
Consideramos, naturalmente, os dois campeões da sexta etapa, Robinson (fazia tempo que um australiano não ganhava dois seguidos!) e Defay, assim como o atual príncipe submarino (não é Namor!) Filipe Toledo.
Tivemos tempo para Almanaque com a recomendação do novo filme da Patagônia sobre Gerry Lopez, dirigido por Stacy Peralta!
O asseio musical chegou com Water of Love dos Dire Straits, nostalgia pura da propaganda do Tico Shorts no Realce e batemos a porta com mais anos 80(apesar da canção dos ingleses ser de 1978), Devo e a Big Mess.

João Macedo solto no seu habitat

Boia 261 – Gabriel Medina fora da lista dos 100 maiores esportistas do século XXI Boia

Participação maciça dos Boieiros ouvintes. Mesmo torturados semanalmente por quase 2 horas do mais puro e autentico cavaquear da paróquia do Netuno sentado no colo de Iemanjá, esses bravos guerreiros dos pés sujos de areia teimam em nos ouvir. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, sabem que a teimosia é uma arma pra te conquistar. Eu vou vencer pelo cansaço. Nessa cumbuca de açaí, sem xarope, que é o Boia, espalhamos Beach Boys misturados com belgas, religião com paganismo, Duke com Medina e um Tito confessional, sem granola. A trilha, faustosa e desvairada, toca Curumin com o hino, Magrela Fever, o surreal Donny Hathaway com seu clássico, The Ghetto e fechamos comemorando os 88 anos dum dos maiores gênios vivos da música feita no Bananão, Hermeto Pascoal tocando ao vivo no Planetário em 1981, Bombardino. Que episodio! Senhoras e senhores…
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Livro recomendado em inglês
https://www.amazon.com/How-Be-Surfer-Joao-Macedo/dp/1841262013
Versão em Português
https://www.amazon.com/LIVRO-7-COMO-SER-SURFISTA/dp/9728820283

Almanaque

Músicas do episódio

7 respostas em “Boia 152”

Salve Júlio, João e Bruno! Tô de volta par escrever textão, mas é só porque vcs fazem o programa de surf que eu mais gosto, olha que eu assisto quase todos ( pelo menos os em português). Gostei muito da contextualização da questão do Timor, e aproveitando a participação do ambientalista João Macedo, tenho de comentar que a subespécie Tigre-de Java está declarada extinta desde 1974, em razão da caça, e da perda do habitat, algo que ocorre com as subespécies de onça dos cerrados e da mata-atlântica. As pegadas de grandes felinos que os trabalhadores dos surf camps diziam ser de tigre, eram provavelmente do Leopardo-de-Java (também em situação em situação crítica).
Outra chatice minha, é que eu discordo do João quando ele diz que o interesse do Dirk Ziff não é EXCLUSIVAMENTE lucro. Acho que o bilionário tá cagando pro esporte e muito menos pro futuro deste. A fortuna do cara foi feita com base nos investimentos tipo ” Private equity onde um investidor aporta seu capital diretamente em empresas com potencial de crescimento a médio e longo prazo, com o intuito de lucrar com uma futura venda. A ideia desse tipo de investimento é injetar capital em uma empresa, ajudando a mesma a se valorizar e melhorar a gestão, assim, quando o valor das ações deste negócio aumentarem, os investidores conseguem lucrar.  O objetivo desses fundos é consolidar essas empresas no mercado, ao ponto em que elas consigam se tornar de capital aberto e participar da Bolsa de Valores. Em seguida, o fundo realiza a sua saída do investimento (exit), vendendo sua parte do negócio e lucrando” (FONTE https://www.suno.com.br/artigos/private-equity/ acesso em 08/06/22).
Tendo em vista, que, a valorização das ações de uma empresa, hoje, na era do mercado especulativo, se dá muito mais por razões de conhecimento da MARCA (O NOME WSL), do que propriamente com os resultados financeiros, como por exemplo a Netflix, que demorou anos para ter um resultado financeiro positivo, tendo suas ações bem valorizadas principalmente devido à expectativa de crescimento do mercado de streaming. E a valorização da marca , o Dirk, está conseguindo com o Make or Break, o ultimate surfer, e até com essas mudanças atabalhoadas do circuito.
Veja que o único instrumento que existe para clarear os critério do nosso esporte para o mundo, o HEAT ANALYZER, está bem escondido no site, e nem existe no app pra celular. Na minha opinião, hoje o negócio do surf competição é só negócio mesmo (mas como viciado vou continuar assistindo).
Um abraço!!

Fernando, obrigado por seu comentário, mas se o interesse do Ziff fosse exclusivamente lucro, haveria coisas melhores para ele investir do que surfe profissional. Claro que ele procura lucro. Quem vive exclusivamente de paixão é pobre, rico vive de lucro. Mas seja por ele, seja pra agradar a mulher — o que, em si, já é sair no lucro — .existe ali um gosto genuíno pela coisa. Que parâmetros você usa pra analisar a valorização da marca? Pela primeira vez, a WSL não fechou contrato de transmissão em canal de TV linear nos EUA. Quais são os índices positivos da marca? Grande abraço!

Salve João! A valorização da marca que eu me refiro é a puramente especulativa, com a diversificação dos produtos da marca WSL, CT e Challenger transmitidos ao vivo, Make or Break, Ultimate Surfer, atuação frenética nas redes sociais, um milhão de podcasts no sitio eletrônico, a necessidade constante de procurar inovações (não pelos resultados, mas pela notícia destas), uma certa apropriação de um estilo de vida, cria uma APARÊNCIA de valor, e para o mercado especulativo, isto é muito mais importante de que os resultados operacionais, e mesmo a distribuição de dividendos. É o raciocínio que causou a crise dos Subprimes, que eram títulos de alto rendimento fundados em hipotecas oferecidas a pessoas que não possuíam nenhum bem como garantia, mas que em contrapartida pagavam altas taxas de juros. Analisando o passado, é fácil entender como todo esse dinheiro desapareceu, e os reflexos recessivos no mundo. Mas, mesmo hoje no Brasil, pelo menos, essa ótica bancária de juros mais alto em compensação à falta de garantias continua….
O que mostra os mercados financeiros tem uma ótica muito mais emocional do que matemática. Em 2012, logo depois da crise de 2008, os títulos derivativos ( espécie da qual o subprime fazia parte) já eram da ordem de 9 X o PIB mundial. (fonte https://dowbor.org/wp-content/uploads/2012/06/a_era_do_capital_improdutivo_2_impress%C3%A3oV2.pdf acesso em 09/06/2022)
E é neste sentido a valorização da marca WSL
Esse mundo do capital 4.0 funciona muito diferente do capitalismo fabril, o dinheiro vira dinheiro, sem necessidade em se transformar em mercadoria, muito diferente dos tempos de Marx.
O que eu escrevo também é especulação, o futuro ao futuro pertence.
Um abraço João ! Sucesso pro Bóia!

Na moral, foi muito mais agradável escutar a série de podcasts do Bóia sobre G-Land do que acompanhar o próprio campeonato.
As histórias e os convidados foram sensacionais. Continuem jogando duro!

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