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Boia 192

Boia 261 – Gabriel Medina fora da lista dos 100 maiores esportistas do século XXI Boia

Participação maciça dos Boieiros ouvintes. Mesmo torturados semanalmente por quase 2 horas do mais puro e autentico cavaquear da paróquia do Netuno sentado no colo de Iemanjá, esses bravos guerreiros dos pés sujos de areia teimam em nos ouvir. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, sabem que a teimosia é uma arma pra te conquistar. Eu vou vencer pelo cansaço. Nessa cumbuca de açaí, sem xarope, que é o Boia, espalhamos Beach Boys misturados com belgas, religião com paganismo, Duke com Medina e um Tito confessional, sem granola. A trilha, faustosa e desvairada, toca Curumin com o hino, Magrela Fever, o surreal Donny Hathaway com seu clássico, The Ghetto e fechamos comemorando os 88 anos dum dos maiores gênios vivos da música feita no Bananão, Hermeto Pascoal tocando ao vivo no Planetário em 1981, Bombardino. Que episodio! Senhoras e senhores…
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Transmitido diretamente da cidade das sete colinas,

Júlio Adler e João Valente gravaram esse episodio frente a frente – enquanto Bruno Bocayuva se ausentava para jogar tênis com Jorge Paulo.
Entramos de cabeça no desproporcional problema que o Brasil tem com os talentos no ramo do surfe profissional, pero sem perder a ternura jamais.
Recuperamos o Sunday Joint do Mr. Warshaw de janeiro, expondo a misoginia australiana, tão antiga quanto a sede por cervejas, descobrindo a história fascinante e melancólica de Judy Trim.
Uma postagem do Mark Richards foi suficiente para desandar tudo, descrito no pormenor na legenda, praticamente uma imposição dos anos 70 para o Imagem Falada.
Mas tudo o que até então foi conversado perde o interesse quando Tito Rosemberg cisma de partilhar suas lembranças do concerto do Jimi Hendrix Experience em 1969, no Royal Albert Hall!
A trilha, absolutamente destrambelhada como de costume, parte da Índia de Asha Puthli com Right Down Here e deságua numa pérola do Quincy Jones, do clássico do Spielberg, A Cor Purpura, na voz da maravilhosa Tata Vega, acompanhada de Sonny Terry e Ry Cooder, Miss Celie’s Blues (Sister).

O problema do Talento no Brasil

Tito e Hendrix, Londres 1969

https://www.youtube.com/watch?v=IQZ2ZEvXCrk

Almanaque

https://eos.surf/joint/sunday-joint-1-1-2023-we-need-to-talk-about-judy-trim/

Imagem Falada

Trilhas

4 respostas em “Boia 192”

Primeiramente que agradecer de todo o coração da dica do seriado “Pistol” do Danny Boyle (boia 191), assisti e achei sensacional!
Putz grila morri de inveja do Tito Rosemberg, show do Hendrix no Albert Hall em 1969! Caralho nada pode ser melhor (olha que eu vi quase tudo que passou pelo brasil de 82 até 2005, desde o Cocteau Twins até o Napalm Death, passando por Pistols, New Order , CURE, Slayer, Metallica, fora o Rock brasil 80 e o Thrash metal mineiro e punk paulista).
Neste episódio estou concordando totalmente com o João sobre a WSL , que no seu afã de conquistar novos públicos, desconsidera o fã de surf hardcore. EU não quero saber de narrativa nenhuma, quero ver surf de competição! Achei chatérrimo o Lost Tapes, detesto o Mundo Medina, Parque do Ítalo, No ar Filipe Toledo. O único destes programas focados em personagens que eu achei mais ou menos foi o Brazilian Storm, até porque como foca em novos talentos, aparece mais surf, e menos videogame, sertanejo, celebridades e etc.
É triste ver que, quando finalmente, o melhor surf é praticado dentro das baterias do CT, isso não é valorizado por si só, tem que enfiar um melodrama chato.
Um abraço!

Caraio! Quem começa citando show de Cocteau Twins a acaba com trash mineiro e punk paulista merece Oscar de ecletismo! Tem razão. Narrativa instigante é uma coisa, melodrama forçado é outra. O Make or Break tá parecendo uma daqueles filmes de canal erótico em que só rola pose, sem nada acontecendo.

Boas malta do Boia
Nem vou falar do Tito… bolas cara, que vida… se inveja matasse já estaria esticadinho no meio do chão. Não é que não goste de vos ouvir, mas o Tito é outro nível… eheheheh… Quanto ao surf nas olimpíadas… bem… começo por dizer que não sou, nem nunca fui fã dessa inclusão, e revejo-me nas palavras desse guru do surf, de seu nome Matt Warshaw: “…the thought of surfing in the Olympics brings a familiar dab of bile to my throat. Can we just all agree to pretend, for a little while longer, that surfing is a unique thing to do…”. Há vários problemas com a inclusão de um desporto como o surf nas olimpíadas, e na minha opinião o maior deles, e cada vez de mais difícil resolução, é o arranjinho que tiveram de engendrar para o surf ser aceite como modalidade olímpica, mais especificamente entre a WSL e a ISA, e é daí que resulta a confusão que é para atribuir as vagas de acesso… é muito macaco para tão pouco galho… quanto à onda e à sua escolha, é evidente que quem tem poder de decisão nesta matéria, não quis nem saber do espirito olímpico para nada, nem sequer que os surfistas não o vão poder desfrutar (por tudo aquilo que aí foi dito)…mais, corremos o risco, real, de alguém ter habilidade suficiente para ser apurado, mas não ter habilidade suficiente para surfar aquela onda… se perceber isso, muito bem, não entra… se não perceber, pode aleijar-se seriamente… se por um lado um surfista mediano pode garantir uma vaga, por outro, um surfista de excelência pode não garantir a sua, ou seja, os melhores é que deveriam lá estar todos, e não os melhores segundo determinados critérios, mais uma vez o espirito olímpico sai beliscado. Solução para este imbróglio? Bem, não é fácil, como diz o ditado, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita… assim, e tendo por base o artigo de Greg Gordon no theinertia.com (que nada tem a ver com o surf na olimpíada), poderia passar pela criação de um novo desporto, de nome SORFING (“sorfing” – sort of surfing – If you catch waves in a wave pool, that’s sorfing), faziam vários meetings pelo mundo, em piscinas de ondas, aliás, como nos outros desportos, e daí sairiam os apurados para a olimpíada que seria também realizada num piscina de ondas. Se calhar era muito mais honesto para todos. Abraço.

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