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Boia 210

Lemos e relemos, escrevemos e desescrevemos, depois incorporamos tudo como se fosse os raios do sol.

Mais ou menos como em cima da prancha, rabiscando água salgada, decifrando corcovas marinhas, medindo a respiração no ritmo do silêncio.

Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente se reúnem todas semanas tentando achar algum sentido nas músicas tocadas, nos textos lidos, no percurso, nas curvas – principalmente nas curvas.

Oferecemos Tim Maia (Rational Culture), Orelha Negra (Throwback), Sinead O’Connor (War), Gonçalo Cadilhe, Adriano de Souza, Caitlin Simmers e divagações sem direção mas com propósito.

Boia tem 1001 (in)utilidades

Boia 261 – Gabriel Medina fora da lista dos 100 maiores esportistas do século XXI Boia

Participação maciça dos Boieiros ouvintes. Mesmo torturados semanalmente por quase 2 horas do mais puro e autentico cavaquear da paróquia do Netuno sentado no colo de Iemanjá, esses bravos guerreiros dos pés sujos de areia teimam em nos ouvir. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, sabem que a teimosia é uma arma pra te conquistar. Eu vou vencer pelo cansaço. Nessa cumbuca de açaí, sem xarope, que é o Boia, espalhamos Beach Boys misturados com belgas, religião com paganismo, Duke com Medina e um Tito confessional, sem granola. A trilha, faustosa e desvairada, toca Curumin com o hino, Magrela Fever, o surreal Donny Hathaway com seu clássico, The Ghetto e fechamos comemorando os 88 anos dum dos maiores gênios vivos da música feita no Bananão, Hermeto Pascoal tocando ao vivo no Planetário em 1981, Bombardino. Que episodio! Senhoras e senhores…
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Almanaque

https://www.fnac.pt/No-Principio-Estava-o-Mar-Goncalo-Cadilhe/a524668

Imagem Falada

Texto perdido

https://julioadler.blogspot.com/2014/04/bells-2013.html

Trilhas

7 respostas em “Boia 210”

Amigos do Boia! Tudo bem? Mais um excelente episódio e desta vez mencionando o Mestre das palavras salgadas, Goncalo Cadilhe. Confesso que nos idos anos de 1996, ao deparar-me com aqueles textos iniciais na secção “Pulsar das Marés”, da revista Surf Portugal, ficava completamente assombrado. Para um adolescente como eu, aquilo era demasiado complexo.

Tal como o Julio Adler, eram os textos do Cadilhe que eu mais ansiava ler (mais tarde, já adulto e com outra maturidade, destaco os textos do Pedro Adão e Silva, não menosprezando os “Joões” Valente e Capucho, Pedro Arruda, Adler).

Do livro “No principio estava o mar” destaco a seguinte crónica:

O Sal no corpo

“A mãe e a mulher não gostam de sal no corpo. A Amante sim (…). O sal que encontram no nosso corpo é uma violência à privacidade delas, porque nem dentro da própria casa consegue esquecer o mundo que nós temos lá fora (…). A amante, essa, acha engraçada a sugestão de espaços abertos e horizontes luminosos na pele áspera e salgada. Sente-se transportada a um universo de vento e sol, e ela não lhe importa se ele sabe ou não sabe amar porque ele sabe a mar.”

Podem ler esta crónica na integra através deste link

https://arvoredeletras.blogs.sapo.pt/no-principio-estava-o-mar-goncalo-485694

Um grande abraço para todos!
Edgar Xavier

Julinho resmungando todo programa porque “ninguém” vem aqui no site tá ficando chato bagarai. Júlio, envelheça com mais altivez !

Aproveitando a deixa…
Vou falar por mim, mas talvez seja por mais pessoas. Não sei se estou sendo exigente demais, já peço desculpas de antemão, mas escrevo mais em tom de feedback do ouvinte…
Acho que seria legal, assim que publicar o Boia no Spotify e afins já publicar também o conteúdo aqui no boiapodcast.com. Muitas vezes ouço o episódio no dia que você coloca na plataforma e já venho ao boiapodcast.com procurando os links, fotos, etc. e me frustro ao perceber que não está aqui ainda.
Abraços e vida longa ao Boia!

complementando o comentário acima, acho que faltou eu explicar melhor…
Aí ao saber que não encontrarei ainda o conteúdo daquele episódio recém publicado e ouvido aqui no boiapodcast.com, deixo para entrar outro dia e acabo esquecendo. Quando lembro de entrar, muitas vezes já se passaram outros episódios e não me recordo exatamente das referências daqueles anteriores, o que acaba por não dar aquele êxtase de ver com os olhos aquilo que acabei de ouvir.
Abraços meus amigos!

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