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Boia 247

Boia mole em cuca dura, tanto fura até que bate.
Quase fizemos uma ode Dos conselhos para o deleite da vida, Horácio ia se zangar e nos amaldiçoar, resolvemos então apenas cair na lábia da despedida do Careca.
Parece que não colou muito esse papo de Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, Está chegando a hora, porque raiou o dia e Slater nem largou o osso, nem foi embora.
Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva ficaram com aquela sensação de Dejá Vu, tão familiar aos 40 anos de carreira do Roberto Carlos (como Picuruta carinhosamente o chamava), especulando sobre data e local exato da buzina derradeira do final da bateria.
Ouvimos todos, More Mess on My Thing com os The Poets of Rhythm, Behind My Camel dos The Police e, finalmente, Stone Faces dos Cindy Lee.
Fica abaixo a nossa homenagem, em ritmo de final de baile de carnaval, aos 56 títulos do Kelly Slater e as lágrimas do Joe Turpel.
Quem parte leva saudades de alguém
Que fica chorando de dor
Por isso eu não quero lembrar
Quando partiu meu grande amor

Kelly, Kelly, Kelly!

Trilhas

STS!

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BOIAPODCAST

Duke Paoa Kahinu Mokoe Hulikohola Kahanamoku

4 respostas em “Boia 247”

Lembro-me do Yago falando aqui no Boia que eles, surfistas, comemoram quando caem com o Kelly em uma bateria.
Mas que ironia se o Yago cair no corte perdendo para o Kelly; bem na mesma etapa em que o Kelly é cortado da elite do surfe.
Uma pena se isso acontecer, o Yago vai fazer falta, o cara é uma unanimidade.
E sobre o Kelly: foi tarde, mas foi o maior.

Entrando na dança, deixando o ceticismo apocalíptico do João de lado e já que “os caras nem sabem quem é o Ian Cairns” vou soltar alguns palpites também para o Surfe Profissional, esta perversão de transformar o surfe em um esporte, que captura nossas mentes, tempo e corações

– Head Judge para a guilhotina, já!
Uma figura que só se explica como fator de controle ou atestado de incompetência dos juízes não tem espaço dentro do palanque enquanto a bateria acontece. Talvez até tenha espaço antes, ou depois da buzina tocar, mas uma pessoa não pode influenciar a nota dos juízes.

– Abraçar a subjetividade
A corrida em direção a um julgamento objetivo está fadada ao fracasso. Em dezenas de história o surfe sequer conseguiu nomear as suas manobras como o skate ou snowboard. Antigamente eu ficava revoltado que nenhum fan, nem os jornalistas, nem os surfistas chegavam em um consenso sobre ou nem sabiam os nomes das manobras. Mas talvez aí esteja a beleza do surfe, cada manobra é uma, cada onda é uma. Não são rampas, nem pistas, nem halfs, são ondas. Podemos e até devemos discutir métodos e critérios de julgamento, mas no fim, o julgamento sempre será um palpite subjetivo.

– Juízes isolados
Devem ser separados em cabines. Não pode haver interação entre eles. Eles não podem ouvir locução do campeonato, não podem de jeito nenhum saber quanto um surfista precisa para virar a bateria, nem as notas que os outros juízes deram. Devem ter acesso a replay de todos os ângulos das ondas. Devem concorrer a um ranking e ser reciclados. Juízes com mais notas descartadas caem para o QS.

– A fórmula do somatório de duas melhores ondas é boa,
Mas poderíamos discutir outras ideias:
– Manobras únicas
Não tenho dúvida que manobras únicas devem ter seu espaço no critério de julgamento, vide filmes de surfe, seja em Jeffreys Bay, seja na Barra da Tijuca, seja em Pipe; seja uma rasgada, seja um tubo, ou mesmo um drop, ou um aéreo. Poderia contar 5 pontos em um somatório de 15, em que o surfista deve apresentar uma grande manobra e uma onda bem surfada do começo ao fim. Ficam 10 pontos para a arte de encontrar a melhor onda que o mar esteja oferecendo e surfar ela começo ao fim exibindo speed, power and flow e, por que não? o tal estilo.
– Comparações acumulativas
Outra ideia é dar sempre 50(X) pontos para a primeira onda surfada na bateria. A partir daí, as outras ondas vão sendo julgadas a partir dela, em comparação. A bateria começa com prioridade. Sem perder tempo pontuando ondas consideradas inferiores. Os 100 pontos podem ser uma referência, mas não um limite na escala. Ficamos novamente com o somatório das duas melhores ondas, mas ficamos livres da escala de 0-10 e suas distorções, o que importa é uma onda em relação a outra. Notas podem ser menos fragmentadas e o critério de desempate pode ser uma terceira onda?

– Ponderar etapas
O que o tour de ondas grandes fazia era legal, dar valor às etapas de acordo com as condições que os surfistas encontraram no tour.
Outra ideia é separar as etapas em tubo, beach break e point break, o campeão mundial tem que somar bem, ou um mínimo, nas três condições.

– Agilizar etapas
Menos tempo de competição para aproveitar boas condições. Não é razoável um dia inteiro de competição para eliminar 4 surfistas, nem é razoável um surfista perder 2 baterias seguidas e continuar no campeonato. Se só passar 1 surfista nas baterias de 3 (primeiro round e repescagem) eliminamos todo o round de 32, economizamos o tempo de 12 baterias (masc e mais 12 fem) vamos direto para as oitavas em nome de ondas boas, que convenhamos, são mais protagonistas que os surfistas.
– Janelas maiores

– Não preciso dizer que o corte infeliz deve ser cortado e as finais injustas devem ser finalizadas.

Tirando o que boia da água e jogando no ventilador…
Já como a WSL, ou Aguerre os árabes vao fazer pra ganhar dinheiro não me interessa tanto assim, nem vejo tanta graça em discutir.

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