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Boia 298

A maturidade chega quando você se dá conta que tem mais dúvidas que certezas.
Nessa ensolarada terça, João, Julio e Bruno aparecem como esperado para oferecer luz e gratidão aos nossos valentes 13 ouvintes.
A luz vem toda do Mercúrio de Bronze, George Freeth, mais uma das obsessões do Boia e a gratidão vem mesmo pelas doações que mantém essa bagunça (oba!)viva e pulsante (epa!).
De onde menos se espera, sai uma citação ao Mark Twain, outra da Agatha Christie, salpica um Val Kilmer e duas doses de Warshaw – que nunca é demais!
A base vem forte com a trilha dos ingleses proletários do Squeeze com a debochada Pulling Mussels (From The Shell), Os mexicanos do Cafe Tacuba e No Controles, encerrando com o projeto ambicioso da dupla Jamie Catto and Duncan Bridgeman, assinando como 1 Giant Leap e a musica, My Culture (feat. Maxi Jazz & Robbie Williams).
Desculpa qualquer coisa.

El Salvador antes do fim

Shearer dia 1.1

George Freeth

Baixa o PDF com a espetacular historia do George Freeth

https://www.pbssocal.org/shows/lost-la/george-freeth-king-of-the-surfers-and-californias-forgotten-hero

https://legendary-surfers.blogspot.com/2018/07/george-freeth-1883-1919.html

https://discovernikkei.org/en/journal/2020/6/26/george-freeth

https://sportsstories.substack.com/p/the-forgotten-surf-legend-who-died

https://www.americanheritage.com/george-freeth-original-beach-boy

Val Kilmer

https://www.theguardian.com/film/2025/apr/02/val-kilmer-death-age-65-pneumonia

https://www.rollingstone.com/tv-movies/tv-movie-lists/val-kilmer-best-movies-1235308803/willow-1988-1235308814

Trilhas

https://www.songfacts.com/facts/squeeze/pulling-mussels-from-the-shell

3 respostas em “Boia 298”

Salve, Júlio, Bruno e João! Puxa vida, vou ter que discordar da ideia de que uma onda surfada em point break não deve receber nota excelente se contar com apenas uma manobra. Na minha opinião, se um surfista pegar um tubão no pico e sair na “Mama Rocka”, mandar um aéreo estratosférico — como os do Ítalo no free surf ou na piscina de São Paulo — ou ainda executar uma manobra ultra técnica como as do Yago, a nota deve, sim, alcançar o conceito de onda excelente.
Acredito que, no surfe, o extraordinário — aquilo que surpreende e encanta — deve ser o mais valorizado. Afinal, esse tipo de momento, junto com as ondas gigantes, é o que o público leigo, que não surfa, consegue decodificar e se impressionar. Diferentemente dos esportes coletivos ou dos esportes atléticos individuais, que nasceram da necessidade de preparo para as artes da guerra, vejo o surfe como um esporte de outra natureza: uma prática que surge da ritualização do desafio do ser humano diante das forças extraordinárias e caóticas da natureza.
É como aquele proto-bungee jumping com cipós praticado na Papua-Nova Guiné, o salto sobre touros minoico ou, ainda, as touradas — com a vantagem, neste último caso, de que no surfe não há crueldade com animais.
Sendo assim, creio que a medida do surfe deve ser feita com base no extraordinário, característico das forças da natureza.
Se bem que, como surfista brasileiro de ondas curtas, em El Salvador eu surfaria bem alisabel, só para ficar mais tempo em cima das ondas. Kkkk..
Um abraço!

Episódio pra lá de interessante, tanto pelos assuntos quanto pelas opiniões.
Só pra constar, concordo geral sobre escolha e uso das ondas a serem pontuadas numa competição e DNA do surf como transformador e difusor de destinações “turísticas”.
Me diverti muito. Gracias, amigos.

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