Um Boia sentido, cheio de nuances que vão do delírio da vitória do Yago e Bettylou até a nostalgia duma juventude muito bem vivida explorando ondas perfeitas com o amor da sua vida.
Celebramos a vida e obra de dois feiticeiros da arte de fazer músicas, Brian Wilson e Sly Stone.
A trilha tem Abaco Dream com Life And Death In G & A, Brian Wislon com sua versão de Caroline No, Beach Boys com Fall Breaks And Back To Winter (Woody Woodpecker Symphony) e God Only Knows e Sly & the Family Stone com Everyday People.
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3 respostas em “Boia 308”
Mais um excelente episódio! O que eu me fartei de rir quando o Lobo mencionou as profissões dominantes em Portugal (condutor de uber, consultor imobiliário e treinador de surf). E no dia seguinte ao ter terminado de ouvir este episódio, recebo uma mensagem do Lobo a dizer “a prancha está pronta”. Ansioso por estrear a “bolachinha”.
Brian Wilson…. A primeira vez que o nome dele ressoou na minha cabeça foi através da banda australiana Silverchair, através do álbum “Diorama”, de 2002. Van Dyke Parks colaborou com os arranjos orquestrais e o próprio afirma em “Silverchair – Great Australian Albums “Diorama” que, ao trabalhar com Daniel Johns (vocalista dos Silverchair), nunca tinha visto algo parecido desde Brian Wilson (ver no YouTube em https://youtu.be/CGCSQcPHRKA?feature=shared&t=1589). Por uma questão geracional, talvez só o Bruno Bocayuva tenha alguma familiaridade com os Silverchair, já que cresceu neste ambiente do grunge.
Os hamsters da piscina de ondas, outrora ratos de praia. Impressionante como a percepção do surf mudou nos últimos 30 anos, mas em termos competitivos é como o críquete. Quem não percebe as regras do jogo, nunca irá entender a modalidade, tornado-a entediante para o comum dos mortais. É que esperar pelas ondas é como estar à espera do próximo comboio: ou se sabe o horário de forma natural ou então não vale a pena porque no surf não há hora marcada. E quem dita o horário são as marés, o vento e a ondulação.
As expectativas criadas em volta dos novos talentos são imensas. Mas nos dias de hoje, qualquer conflito emocional é um ponto de partida para a derrocada do desempenho desportivo. Por isso é importante ter um plano B. Apesar dos inúmeros apoios proporcionados aos “atletas surfistas”, acho que 80% deles continuam a ser apenas “surfistas”. Aplicam-se muito na prova de 100 metros, mas poucos nas maratonas… E o triplo salto não é para qualquer um.
Grande abraço a todos!
Um dos melhores e mais completos comentários na história desse blog!
Responderemos em uníssono no próximo episódio – ou não…
Abrazzo!
Julio, quem não ficaria lisonjeado com esta sua resposta? Um grande obrigado pelo vosso contributo não somente no mundo do surf, como também e principalmente, a nível cultural. Tenho aprendido imenso a nível musical, literário, etc.
Responder em uníssono? Sem problemas. Desde que o episódio não dure somente 1h30…
Grande abraço