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Boia 267

A surpresa e a satisfação de remar com o filho, lado a lado.
Uma onda mítica, exaustivamente vista e falada – pouco aprofundada.
Curren e J. Bay, um quiver de quatro quilhas.
Nesse episódio, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler retrocedem 2 passos para avançar 5 e não chegam a lugar nenhum.
Um Boia tradicional, sem eira e com beira.
A trilha tem Here’s The Thing com os irlandeses do Fontaines D.C., Ocean Waves do (primo do Bruno!)Amerigo Gazaway e Wadil Muluk do guitarrista egípcio Omar Khorshid.

Previsão do Surfline

Almanaque

Chuva de links!

Derek Hynd sobre Curren em JBay, 1992

Entrevista do Bruce McKee em portugues

Andrew Kidman e Litmus

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Shearer escreve sobre o Litmus

Legacy – Then and Now

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15 respostas em “Boia 267”

Não sou pai, mas uma parada que aconteceu comigo e talvez valha a pena contar. Kkkk

Meu pai que me pilhou para conhecer bem o mar, me comprou um body board aos meus 7 anos de idade, aos 8 (em meu aniversário) ganhei minha prancha de bico (short board) chamava assim quando era criança. Meu pai todo dia corria comigo para a praia gritando na rua e chamando a galera para surfar, vale salientar quê, meu pai não sabe nadar e muito menos surfar. Todos os dias ele me empurrava nas ondas e eu tentava ficar em pé, muitas frustrações e vacas/caldos, meu pai perdendo óculos, quase morrendo afogado kkkkkk e desde então estou aqui 24 anos depois, sigo surfando, sou instrutor de surf e competidor nas horas vagas. É só um relato que escutando vocês me veio a memória e decidi compartilhar. Forte abraço, o Boia segue fantástico, ensinando e dando uma nova perspectiva desse nosso mundo surfistico.

Fala, Boia! Mais um excelente episódio. Muito boa a reflexão do Júlio sobre país e filhos. Sou pai de uma menina de 5 anos e adoraria ter conexões com ela, como o surfe.
Curti muito a música escolhida pelo João (acho que no geral tenho gostado mais das escolhas do meu xará). E sobre a nossa querida Maria Ester, conferi aqui no wikipedia e vi que ela na verdade ganhou o US Open 4 vezes em simples e 4 nas duplas. Valeu e até a semana que vem!

Quando o Júlio falou do Andrew Kidman, me bateu uma baita vergonha e irritação comigo mesmo. Me peguei pensando: caralho, como posso ter ouvido tantas vezes esse nome e sequer lembrar sobre quem se trata?! A bem da verdade, muitas vezes, durante os episódios, me perco em uma ou outra referência, que nunca são poucas e normalmente muito valiosas, como aconteceu com o The Surfer’s Journal, nos primórdios do Boia, e a recente indicação do João na audição dos Traffic. Até hoje, não consegui parar de ouvir

Vida longa e forte abraço!

Rapaz…como sempre, um maná de informação esse Boia! Onde teria o detalhe sobre Occy ter ganhado J Bay sem a presença de Curren e Carrol? Será que com esses comparças no jogo a história seria diferente? Quem sabe? E sobre a prancha quad que Curren pegou sua primeira onda em J Bay? Só no Boia! Obrigado!
Sobre surfar com os filhos, o meu mais velho ficava na minha cola pra ir surfar. Ao ponto de eu sair escondido. Passei a levá-lo e pegou o vírus do surfe. Passei um bom tempo sendo o motorista das barcas de surfe q ele fazia com os amigos. Eu só surfava com a molecada. Pega onda até hoje. Já o menor, comprei softboard duas vezes mas o futebol venceu. Cada um segue sua sina rssss Mas que seria bom tê-lo como parceiro de surfe, ah, seria! O bacana foi que voltei a me interessar por futebol e bater uma bolinha.
Abraços Julio, Bruno e João! Valeu! Escuto o Boia desde o início! Não perco um episódio!

Nonato

Porra! Eu to sempre fazendo comentários sobre o Boia mentalmente enquanto escuto, mas nunca tinha entrado aqui no site. Só que agora vocês pegaram na minha ferida. O lance do filho e sua relação com surf. Pra mim, simplesmente ter uma prancha foi uma batalha “Du caraleo”! Tive que trabalhar 44h/semana com carteira assinada aos 16 anos pra comprar minha primeira. Quase 30 anos após essa primeira prancha, enquanto eu passava parafina, lá em 2015, meu filho antes de completar 5 anos e skatista desde os 2, me diz: “Papai, eu não posso surfar”. Perguntei qual a razão: “Eu não tenho uma prancha”. Pensei: Peguei ele! Ao completar 5 anos fomos até a surf shop próxima e ele ganhou a primeira prancha. A segunda prancha, aos 8, ele já tinha apoio de um shaper amigo e de uma loja que deu um bloco. Eu então, ai por 2018 eu tinha um filho que escutava rock and roll, andava de sk8 pra caralho e pega umas ondinhas com certa frequencia. Um grande parceiro! Um belo dia abondonou o surf e o sk8. Hoje com quase 14, escuta funk ruím (embora conheça música boa) é apaixonado por futebol e tenho que controlar o tempo naquela merda de telefone celular onde ele fica pirando naqueles jogos de guerra. Hoje moramos na Austrália e ele tem um belo equipamento de surf cheio de teias de aranha na garagem. Vou vender tudo e se um dia quiser surfar vai ter que batalhar pra comprar a prancha (ou me pedir com muito sangue nos olhos..rsrs). Mas é isso, durante todo esse tempo fiquei com aquele dilema na mente…qual é o limite entre incentivar e obrigar? Por hora eu desisti, minha atitude agora é só viver o meu sonho de surfista e deixar ele viver o sonho de qualquer coisa que queira sonhar. Mas é foda…foi tanta batalha pra chegar até aqui, e o cara tem toda a infra e não aproveita. De qualquer forma, do jeito dele, continua meu grande companheiro. Mas é isso, “Filhos, filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos
Como sabê-los?…”
Abraço

Pois é, Mauro, tem a nossa expectativa, a deles e a realidade.
Nunca vamos saber se facilitamos demais as coisas – ou dificultamos, projetando tantos desejos nas costas duma criança.
A única verdade nessa história é a vontade pura e simples que sejam felizes, independente das escolhas.
Se algumas dessas escolhas casam com as nossas, já nos sentimos contemplados.
E agora, que bacana as conquistas das reservas de surfe!
Parabens, comarada!
Qualquer hora gravamos um episodio.
Abrazzo

É isso. Esses sentimentos são todos problemas nossos, pura vontade de compartilhar momentos com as crias e passar uma cultura adiante. Na verdade, a gente queria que até nossos avós pegassem onda. Já que as vezes não conseguimos passar, do nosso jeito a cultura, seguimos na missão transmitindo valores, dando amor e agradecendo pela vida dos filhos. Uma benção ser pai!

E muitíssimo obrigado! As Reservas de Surf são um instrumento importante pro Brasil e tem potencial imenso pra fomentar esporte, cultura, e fundamentalmente conservação. Pelo tudo que aprendemos até hoje é um belo caminho pra comunidade participar dos processos de desenvolvimento com mais propriedade e força. Está sendo bem legal ver a rede sair do papel com quatro reservas nacionais, que se juntam à Guarda do Embaú e mais um monte no mundo, em um movimento de surf e conservação que vem crescendo em alguns continentes.

Quanto ao episódio. Uma honra. Quando quiser. Porém vai bem dar trabalho escolher somente uma música.

Mantemos contato.
Abraço

Esse assunto dos filhos com o surf é bem delicado mesmo… no meu caso, com minhas filhas! Quando conheci a mãe delas (minha esposa), morava em Ubatuba e tive que mudar para SP, mas estava sempre presente em Ubatuba. Achei que, naturalmente, ela seria uma rata de praia e surfista. Sempre tive a consciência de não forçar nada, com medo de traumatizá-la, mas mesmo assim me peguei algumas vezes forçando um pouco a barra. A mais velha ainda é pequena, vai completar 6 anos. Não temos ido a Ubatuba com a frequência de antes e, apesar de elas amarem a areia da praia e os riozinhos que desembocam no mar, morrem de medo das ondas. Rsss. Mas já fico feliz de sermos companheiros do mesmo ambiente: a praia!
Aproveitando o assunto, filhos e surf, o Fabio Gouvea me inspirou na minha vida familiar a sempre fazer questão de viajar sempre com toda a família para o mar e as surf trips. Lembro que fiquei admirado ao saber que ele rodava o circuito mundial com toda a galerinha familiar dele. E, inspirado nele, hoje eu viajo (mesmo que um bate-volta para a praia) com toda a gelerinha aqui de casa também. Ou vamos todos, mesmo que no perrengue, ou não vai ninguém, mesmo que tenha dinheiro para apenas um…. hehehe. Abraços

Esse Bóia pegou todo mundo com o assunto dos filhos. Tem uns frase que minha esposa fala: “Como filhos você cospe pra cima e o cuspe vai na sua testa”.
Sim como o Mauro, minha filha quando criança sempre curtiu um som comigo no carro. Ela adorava Janis Joplin, Dead Boys, Raul Seixas etc, agora com 13 anos a primeira música da playlist é um funk meio cabeludo da Ana Castela… dizem que repreender é pior…
Agora estou tendo uma nova chance. Meu menino está com 6 meses. Vamos ver o que vai ser. Mas como o Júlio disse: “A única verdade nessa história é a vontade pura e simples que sejam felizes, independente das escolhas.”

Mudando de assunto, eu gosto muito quando o Bóia da uma desfocada nos campeonatos e tals de assuntos tais como a primeira onda do Tom Curren em Jeffrey’s Bay. Dentro da história desse pequeno momento existem assuntos como política, o capitalismo por traz da filmagem dessa onda, a história da quadriquilha, tipos de prancha e a personalidade do proprio Tim Curren. Demais!!!

Episódio interessantíssimo!!!

Abraço a todos

Fala Boia!!
Tive a oportunidade de encontra lo aqui na Surfland Júlio, no qual ainda ganhei uma adesivo do boia de suas mãos.
Sou Bodyboarder e surfista, quando as ondas favorecem aqui na praia da vila em Imbituba.
Coach da oficina Fábio Aquino, mestre que aprendo todos os dias com seu surf ainda moderno e estiloso.
No episódio se não me engano 266 , senti falta do relato de vcs , dos verdadeiros big riders que não utilizam de jet para entrar na onda e sobre tudo de coletes. A final do bodyboard nos mostrou a verdadeira essência do surf em particular ao cara mais atirado do planeta boogie “!Dudu Pedra” em que juntamente com os outros Guerreiros “ Correa, Zik, Bokinha e Poseidon se atiraram na ramada no beach break mais sinistro do planeta.
Não perco um episódio e agradeço por minha play list está sempre renovada.
No mais fica aqui meu elogio e espero pegar em mãos minha camisa do boia com o João em janeiro. Onde estarei em buscas da rota mais gelada e amada da terrinha “ ericeira , peniche e Nazaré “.
Grande abraço
Ronaldo Figueiredo

Salve Ronaldo!
Os bodyboarders naquela condição absurda em Itacoatiara precisam ser estudados!
A lista que voce citou impõe respeito- sem usar o reboque, nem colete – muito cascadura.
Vem uma nova leva de camisas, adesivos e, olha só!, boné!
Abrazzo

Este boia foi de muitas lembranças, começando falando dos filhos, esta é uma parada que não tem comparação com nada neste mundo, estar compartilhando seja o que for com o filho é uma coisa que não da para explicar, surfar ou mesmo somente remar com eles neste esporte que tanto amamos e uma experiência que não da para explicar, a minha historia já faz muito tempo mas ainda consigo partilhar com o meu filho este tempo, ele começou bem pequeno com 5 anos e hoje ele com 30 anos conseguimos ter este prazer de surfar juntos.
Um outro ponto que levou a boas lembranças foi quando o João falou da Franete na Av. Paes de Barros na Mooca, tinha um bowl, sendo uma das poucas lojas de surf e skate que tínhamos em São Paulo, boa lembranças sempre são bem vindas.

Julio, fiquei emocionado com o tema do Surf e os Filhos, como é um tema que toca tanto a todos os pais/surfistas. Sou pai de uma menina de 10 anos com um temperamento do contra… fico triste quando ela me diz “não tenho que gostar das mesmas coisas que tu!”… Por isso não insisto, mas persisto. Comprei Bodyboard, Softboard, Neopreno e até Boia, tudo para que sempre que ela queira entrar na agua não lhe falte nada. Como o Bruno, também guardo religiosamente de recordação os poucos momentos que tenho com ela na agua, seja deitada, em pé, ou simplesmente nadando, fazendo de tudo para que ela se sinta em casa no Mar, quem sabe um dia o milagre acontece. Ou, mesmo que esse Mar nunca venha a fazer parte da vida dela, pelo menos ela poderá lembra que fez parte da vida do seu Pai! Abraços Boiadeiros

Salve galera!!
Mesmo atrasado, devido a demanda do trabalho e de casa, não podia deixar de partilhar a minha lembrança afetiva do esporte com este canal carismático e inigualável dentro do surfe.
Minha influência no surfe veio só e comigo mesmo. Sou filho único e de pais separados, passei minha infância em Saquarema, lá pras décadas de 80/90.
Me tornei um aficionado pelo esporte. Morando em Vaz Lobo, subúrbio do RJ, posso dizer que surfei umas meia dúzia de ondas em minha vida, meu pai nunca me levava pra praia e quem fazia isso era a coitada de minha mãe.
Sempre gostei da vida do surfe. Arpoador na época do bowl, circuito limão Brahma, assinatura da fluir e compras na River, tudo era com ela coitada que morre de medo do mar, mas ia.
Me tornei um surfista teórico, fiz geografia e especialização na dinâmica espacial da praia de Itaúna e o potencial do surfe em simbolizar aquela praia. Dei aula como consursado em Saquarema, mas tive de voltar para o Rio em busca da comida para os dois filhos que nasceram em curto período de intervalo.
Hoje ainda sou doido pra ter uma vida de surf, tenho dois filhos que levo para viver esse lifestyle, parece que não curtem muito.
Tentei o skate, que ando até hoje, mas parece que não tive sucesso (eles tem 15 e 17 anos e eu vou pra 48)
Mas agradeço a minha mãe guerreira e que se metia em um ambiente nada a ver pra somente para me ver curtir o ambiente do surf.
Abraço galera e parabéns pelo programa. Esperar virar o cartão para comprar uma camiseta do boia.
Obrigado pelas quartas de manhã ao ir pra escola dar aula de geografia ouvindo o boia!!!!

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