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Boia 140

Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça. Boia

Voce está sentado sozinho num canto, o salão cheio de casais dançando, sorrisos, mão na cintura, outra no ombro. Adolescência pode ser um lugar longe de tudo. Levanto olhando pro chão, um pé arrasta pra frente, a cintura acompanha o movimento, atrasada, completamente no ritmo. Os braços balançam desordenadamente, a cabeça inclina levemente pro lado e…voce está no centro da pista,! Liberdade não é muito diferente disso. Toda terça-feira, perdoa os atrasos, o Boia te bota pra dançar ao som melódico das vozes do Bruno Bocayuva (ausente nesse 278), João Valente e Júlio Adler. Conversas inúteis, como inútil é remar de volta para a última onda antes de sair. Seus Amigos de bolso. A trilha vem com King Britt Presents Sylk 130  e City (5-6 Theme), Sleaford Mods e McFlurry, Don't Wanna Fight com os Alabama Shakes e Lou Donaldson com Pot Belly. Dança!
  1. Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça.
  2. Boia 277 – Pedro Adão e Silva e a vantagem de surfar ao contrário.
  3. Boia 214
  4. Boia 215
  5. Boia 220

Aproveitando o hiato das competições, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler, banham esse episodio em nostalgia.
A prosa flutua entre as mágicas e transformadoras décadas de 1960 e 1970, com duas rápidas passagens pelo presente.
No obituário de Johnny Fain a viagem é para a mítica Malibu, seus personagens e universo próprio.
A venda de todo arquivo fotográfico do Dan Merkel, figura onipresente nas revistas e filmes obrigatórios duma era pré circuito mundial, rende uma saborosa discussão acerca do valor de registros históricos.
No meio desse caminho, ganha nossa reverência o guru das pranchas, Dick Brewer e suas contribuições para o caldo da expressão humana que chamamos cultura do surfe.
Para provar que o podcast foi realmente gravado em 2022, os Camaradas registram o fato do sítio Surfline estar na lista das mais inovadoras companhias de tecnologia em esportes eleita pela revista Fast Company e ainda usam o lançamento do novo filme do Batman para nova volta no tempo.
A agitação musical fica por conta da homenagem, meio atrasada é verdade, às mulheres, na sutileza divina da Joyce Moreno e a pérola atemporal “Feminina” e as poderosas Diana Ross e suas Supremes com “Love Child”.
Recordar – e boiar! – é viver.

https://www.fastcompany.com/90724478/most-innovative-companies-sports-2022

Foto do Dan Merkel retirada do Livro Bustin’Down The Door Link para compra na Amazon
https://youtube.com/watch?v=csx5c6cBndY

17 respostas em “Boia 140”

Salve Júlio, João e Bruno! Acabei de ouvir pela segunda vez hoje o episódio 140, e infelizmente desta vez não tenho nada a discordar hahahah! Meu único comentário é que a cereja do bolo, do boia, é ter essa visão sobre os fatos e o tempo, muito mais sentimental do que analítica e cartesiana.
Um abraço!
Obs.: agora que o blog tem os vídeos e as fotos comentadas, ninguém segura vocês!

Ah pera aí, Fernando. Não seja preguiçoso. Aposto que se esforçar um pouquinho, vai ter alguma coisa pra discordar. Senão, qual é a graça?

Que iniciativa boa! Nada como falar do surf dos anos sessenta e resgatar essa plataforma, tão pouco usual em tempos contemporâneos, como um site… nostalgia no conteúdo, nostalgia na forma… vou pegar a minha mochila da Company, enchê-la de fitas tdk de 90 minutos e fazer uma hora antes de abra a bilheteria do Mamão com Açúcar…

Fala Julio, Bruno e João!
Muito bom o video do Batman!! Hahahaha
Ótima iniciativa do site pra compartilhar o conteúdo do podcast!!
Abração

Acompanho parte do Bóia mesmo antes de o Bóia existir em sua plenitude. Infelizmente ainda não havia me deparado com o João Valente. Mas, seguia o Júlio desde o “Séries Fecham” e “Goiabada”, assim como seguia o Bruno (por vezes o confundia com o Marcos em outras mídias) no Wohoo. Hoje vim comemorar, voltei ao Catarse. Após passar pelo “quebra côco” dos cartões de créditos (perdão pelo trocadilho infame), voltei a conseguir contribuir para com a minha revista em áudio semanal favorita. No entanto, hoje me vejo, em diálogos, esquecendo o tour, e perguntando aos meus colegas sobre o Surfers Journal, Nat Young e Tito Rosenberg. Não quero ficar metido a besta (já fui o fanático da Fluir e Hardcore que conhecia de Peterson Rosa a Picuruta, sem sequer ter pisado em uma prancha, mas, por muitos anos, surfar na teoria era tudo que eu tinha). o João Valente sempre me legitimou, tirando o surf do pedestal e trazendo para o meu plano (soul surfer é o caralho, o surf pode ser muito foda, mas nunca estará acima de nada/ ninguém).

Taí o comentário que te faz ganhar o dia.
André, voce pode não ter subido numa prancha, um detalhe que ainda pode ser arrumado (duplo sentido!), mas teu envolvimento com a bagaça vai muito além das hordas bronzeadas que infestam nossas praias.
Abrazzo

Salve, salve Bóieiros! Obrigado pela partilha semanal e pelas marteladas de corrosão positiva! E o link para ver esse arquivo do Dan Merkel que está à venda?… Abrazzooosss!

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