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Boia 200

São mesmo duzentos programas sangrados, cingidos, vertidos e desaguados por três camaradas insistentes que se recusam a vergar e fazer algo que agrade a todos.
Cada episódio parido é um pedaço de memória, de mentiras, exageros, acintes e, acima de tudo, antes de mais nada!, alguma honestidade, pontiaguda ironia e cinismo embotado.
Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva estão de brincadeira (ou de sacanagem!)porque esse negócio de surfe e seus afins não foram concebidos para virar arroubos de paixão ou adesivos de frases feitas para colar no carro, são muito menos que isso – do tamanho duma gota de água salgada pingando bem no meio do seu olho.
O maior orgulho desse desfazer semanal é saber que o Boia tem a mesma utilidade do assunto que escolheu versar: nenhuma.
A trilha da semana é totalmente dedicada ao Vini Jr. nosso craque que, ao driblar o racismo, apanha cada vez mais e levanta sempre mais forte.
Nei Lopes entoando, Nosso Nome, Resistência, seguido de Gil Scott-Heron declamando, Whitey On The Moon, Jorge Ben e seu hino, Zumbi, terminando com Billy Paul porrando, Am I Black Enough For You.
Obrigado pela teimosia de vocês.

Almanaque

https://img.travessa.com.br/capitulo/RECORD/200_CRONICAS_ESCOLHIDAS-9788501113450.pdf

Imagem Falada

Putting an Aipa Sting through its paces at Off The Wall, 1978. Photo by Steve Wilkings.

Trilhas

As Camisas!

3 respostas em “Boia 200”

Salve Júlio, João e Bruno! Muito legal o programa comemorativo do número 200! Só não mandei mensagem porque não gosto da minha voz falando, gosto apenas dela gritada, o que ficaria fora de contexto kkkkk! Brothers, quero hoje apenas me manifestar sobre o DUCT TAPE. Não vi este último realizado no Brasil, mas assisti a duas edições que rolaram nos US, uma com certeza em HUNTINGTON BEACH, a outra eu não tenho certeza, mas acho que foi lá também, e foram os eventos esportivos mais CHATOS da minha vida (bem pior que curling olímpico). Acho que uma parte dessa minha opinião negativa sobre o evento vem de uma antipatia que tenho com o Joel Tudor, a quem eu acho profundamente arrogante, e um cara que forçou ,de uma maneira artificial, os rumos do Longboard. Nunca surfei de pranchão, mas sendo de Santos admirava a técnica do Picuruta, e do Amaro, que davam batidas e floaters impressionantes de se ver de dentro d’agua, sem contar uma vez que vi o Phil Rajzman, em um Maresias de 2 metros, pegando tubo e voando com pranchas maiores que 9 pés, além das performances em vídeo que vi dos havaianos, principalmente o Bonga Perkins. Acho que o Joel, vendo que no progressivo não dava pra ele (modo de surfar que ele praticou muito tempo), vendeu essa ideia de que o Longboard era a volta a um passado mais puro e que batidas e aéreos eram abominações (hoje quem faz uma manobra dessas num campeonato da WSL até perde ponto). Hoje vejo que o longboard competitivo ficou tão ou mais restrito que a competição de pranchinha. O pior é que esse tipo de surf, estritamente clássico, só pé no bico, é pouquíssimo democrático, só se encaixando mesmo nas ondas de malibu ou similares, uma minoria dentre as praias surfáveis. UM ABRAÇO!

Obs.: Só mais um pouco de reclamação… Eu acho que nos tempos de hoje, com os line ups supercrowndeados, essa glorificação do surf sem cordinha é extremamente egoísta e individualista, pois aumenta o risco a terceiros exponencialmente, isto em nome de se ter a experiência de um surf fruto de uma idealização de um tempo que se foi. Chega a ser irônica essa busca pelo romantismo de um passado, que enquanto era presente, só queria ser VANGUARDA.

Parabéns pelo Bóia 200, que o podcast siga sendo essa mistura de museu/almanaque de surfe e música em um barzinho na beira da praia

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