Começamos o ano com o pé na porta, quase 3 horas de deliciosa conversa com Tico Cavalcanti, um dos brasileiros que, certamente, passou mais tempo dentro dos tubos.
Verdadeiro connaisseur de shorts de surfe, Tico foi um dos mais importantes empresários (e visionário!) do Bananão nos anos 80 e 90.
Inspirado pelo livro The Chronicles of G-Land da javanesa Dian Hadiani, gentilmente enviado ao Boia pelo Oldair Sasso (ouvinte assíduo) Julio Adler e João Valente ouviram Tico relembrar as primeiras aventuras em Grajagan, Bali e espalhar otimismo nesse inicio do ano.
7 respostas em “Boia 285”
Excelente Episodio. O Tico tem que para voltar a ser convidado!
om ano 2025 para todos os boieiros!
Não pude deixar de comentar este episódio mas primeiro tenho que mencionar os anteriores.
Começando pelo Boia em que o Tiago “Saca” Pires foi o convidado, mencionaram o shaper brasileiro Ricardo Martins. Eu próprio tenho uma RM desde o verão passado e parafraseando o Saca “a prancha só pára na areia” e foi isso que me aconteceu em Ribeira d´ilhas, impressionante! E ao caminhar na praia, veio um bife atrás de mim a querer saber mais sobre a prancha (modelo Snack). Verdade seja dita, é uma tábua amarela que chama à atenção. Mas o João Valente tem razão quando diz que “aquele prancha me fazia fazer um surf que não era o meu. Era outra coisa, não era eu que estava ali em cima. Era um negócio incrível!”, totalmente verdade! Mais uma vez no verão passado, na Praia Grande (Sintra), apanhei uma onda e fiquei impressionado com a minha performance. Ainda para mais neste beach break potente.
Episódio 277, com o Pedro Arruda o livro, “O mais velho surfista do Atlântico”, já está na minha cabeceira e é para ler com muita calma.
Boia 279, com o ilustríssimo Steven Allain. Neste em episódio tive que parar de ouvir o podcast depois da música sugerida pelo convidado. Fiquei viciado neste som, desconhecia a banda.
Boia 280, Tito Rosemberg e o filme “Ainda estou aqui”, vi o trailer e irá estar nas salas de cinema em Portugal no inicio de 2025, quero muito ver!
Agora este episódio com o Tico Cavalcanti. O relato dele sobre a onda de G-Land fez-me lembrar um amigo meu português a explicar como era surfar nesta esquerda. Em ambos era comum a intensidade com que falavam dela. Contudo, nos anos 80 e 90 era impossível para um cidadão português viajar para a Indonésia devido ao conflito político-diplomático entre os dois países. Desta forma os surfistas portugueses tinham que viajar para outros países, como por exemplo as Maldivas ou Filipinas.
O Gerry Lopez aparece a surfar de óculos em G-Land no filme Endless Summer 2 ( https://youtu.be/9wWQTl1QCNs?si=p6zkZpDwqNKgvpjV&t=5889).
Se me permitem, faço umas sugestões para futuros Boias:
– Entrevistar o Pedro Martins Lima, surfou uma das melhores ondas do mundo (Coxos, Ericeira) sozinho durante seis anos;
– Almir Salazar e a polémica (ou não) de estar a “roubar” o lugar aos surfistas portugueses, em termos competitivos, nos anos 90;
– Álvaro Pereira “Alvinho”, da marca de pranchas Energia Tropical em Portugal, um verdadeiro poço de histórias.
Estes dois últimos seria mais numa perspetiva de como o Brasil influenciou no desenvolvimento da modalidade em Portugal.
Um grande abraço a todos.
Ps. Por causa de vocês, cancelei a minha subscrição no Spotify e agora estou na Apple podcast.
Que merecida homenagem ao Tico! Valeu, Boia! Dizer que o Tico foi o melhor patrocinador que já tive é muito pouco para quem ajudou a construir personagens de um esporte marginal, convidando-os a surfar, e por que não deitados em um Bodyboard, com pé de pato e calção Tico, algumas das ondas mais perfeitas do mundo. Teria sido uma influência do encontro do Tico com Daniel Kaimi em G-Land?
ótimo episódio… típico de boia. parece que acabou o assunto e vem um “nesse dia eu quase morri”, e começa praticamente outro boia. Depois vira pequenas ondas, grandes negócios. Esse foi demais.
Episódio fantástico, só preciso dizer isso.
Episódio excelente! Muito bom ouvir as histórias do Tico sobre Indonésia e G-Land! A empolgação com o mercado do surf e a visão do futuro do mercado foram surpreendentes. Tico tem que voltar para contar mais histórias e causos.
Aloha Boiêiros!!! Ouvindo e revendo esse episódio épico, me deliciando com essas histórias lendárias do Tico, aprofundei mais nos extras e revi tbm o “séries fecham”. Não sei se já fizeram um Bóia com o Fred D’orey, mas seria irado. Sempre contagiante a vibe do Tico e seu contínuo otimismo. Vlw equipe (em especial Júlio) pelo conteúdo que preenche e expande. TMJ