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Boia 299

Agatha Christie com sua prancha de surfe na Cidade do Cabo, África do Sul.

Nada nos fascina mais que a trivialidade.
Quantos suspiros numa vitória ordinária!
Um episódio quase inteiro dedicado a África do Sul, de Jordy Smith até Agatha Christie – ou vice-versa.
E mesmo quando falamos dos vencedores, ninguém esquece uma onda bem surfada, não é verdade Caity e Leo ?
A trilha foi escolhida com cuidado e atenção pelo Bruno Bocayuva, com Max Romeo e o hit rasta, Chase The Devil, João Valente com Percy Sledge e a versão original de Spooky, finalmente Júlio Adler com a dama da canção francesa, Barbara e sua linda e terrível, L’Aigle noir.

El Sal

Agatha Christie

https://www.theguardian.com/books/2011/jul/29/agatha-christie-hercule-poirot-surfing-secret

https://www.agathachristie.com/en/news/2021/on-surfing-agatha-christies-love-of-the-sea

Vargas Llosa

https://archive.nytimes.com/www.nytimes.com/books/first/l/llosa-waves.html

Max Romeo

https://www.theguardian.com/music/2025/apr/13/max-romeo-reggae-war-ina-babylon-chase-the-devil-jamaica

Greg Browing

https://www.surfer.com/news/surf-world-mourns-greg-browning

Barbara

https://www.taquiprati.com.br/cronica/1186-barbara-era-uma-vez-uma-aguia-negra?reply=25859

https://www.thejc.com/life/music/like-piaf-tragic-barbara-is-the-true-voice-of-france-rbv3awjd

Trilhas

5 respostas em “Boia 299”

Olá Júlio, Ricardo e João, embora tenha ouvido todos os episódios do Boia desde que o João começou a fazer parte da equipa, julgo que este deve ser o meu 2º comentário.
Dá para perceber que gosto muito de ouvir-vos (e também aos convidados), e de ter à disposição um canal em que se fala de surf (e não só) com liberdade e alguma profundidade.
Embora por vezes julgue que se exagera nos elogios aos surfistas brasileiros. O que é compreensível, pois possivelmente a maioria da audiência será brasileira. Mas perde-se um pouco na afinação da análise.
No entanto, o que espoletou este meu comentário foram os comentários sobre o Vargas Llosa deste Boia.
É um escritor de que gosto muito, que descobri há muitos anos com a “Historia de Mayta”, e que desde aí tenho lido com alguma regularidade. Aliás, este livro revela o itinerário ideológico do Vargas Llosa, de jovem intelectual fascinado pelo marxismo, a desiludido com as experiências cubanas e peruanas. E a sua progressiva adesão às ideias liberais.
Esta evolução criou-lhe muitas dificuldades no “establishment” intelectual na América Latina (e não só), dominado pela esquerda, com tendências para a esquerda radical/extrema. Muita gente ficou surpreendente por, mesmo assim, lhe ter sido atribuído o prêmio Nobel.
Há um aspeto muito apelativo, para mim, no liberalismo que é tentar compreender fenômenos políticos, evitando demonizá-los. Por ex., VL foi criticado por ter elogiado Bolsonaro, mas na realidade o que ele disse ( e de passagem, por sinal), foi que entre Bolsonaro e Lula, preferiria o primeiro. O que compreendo, pois se fosse brasileiro teria muita dificuldade em votar num ou noutro, e possivelmente votaria em branco.
Deixo duas sugestões de leitura, “La Fiesta del Chivo” (livro extraodinário acerca da ditadura do Trujillo, na República Dominicana), e um outro, mais recente, a “Chamada da Tribo”, em que resume as ideias de vários importantes pensadores liberais.
Enfim, esta divergência não me impede gostar e de recomendar o Boia.
Abr

Aloha mestres! Sempre um prazer ouvi-los!
O boia faz tanto por mim que venho aqui tentar fazer algo pelo Boia… Notei no começo da semana os vários episódios antigos republicados no Spotify e fiquei sem entender. Quando explicaram, fez bastante sentido, e me lembrou de algo que volta e meio penso em comentar mas nunca tomei coragem. Lá vai:
Bem, existem alguns podcasts sobre música no Spotify que usam o próprio aplicativo pra reproduzir a musica que vão comentar. De cabeça, sei o Contemporâneos, de Rogério Skylab, Marcos Lacerda e Paulo Almeida.
Lá, comentam sobre discos nacionais das duas ultimas décadas, e quando vão tocar uma música, o epsódio corta e vai pro reprodutor do Spotify daquela música. Depois volta pro epsódio. Acho muito legal porque da pra salvar direto a música e acompanhar a letra. Lembro de ver algum outro podcast estrangeiro que tinha o mesmo formato.
Não faço ideia dos pormenores técnicos, mas acredito que possa ser um caminho pra investigarem!
No mais, agradeço publicamente (algo que faço intimamente sempre que os ouço) por disponibilizarem um programa de tanta qualidade e riqueza gratuitamente. Como já disse, o boia faz tanto por mim…
Então obrigado por tanto, amigos de bolso! Boas ondas e bons papos!

Ao trio ternura e aos 13 ouvintes do papo de botiquin do Boia Podcast. Me chamo Gabriel e tenho 37 anos e conheci o surf em 1994, assim quando a minha familia mudou-se da cidade se Sao Paulo para Praia Grande (baixada santista). Lembro extamamente do daquele fim de tarde de um domingo com a minha familia. Estava lá brincando com o meu irmao na areia, quando vejo um surfista surfando.Espero esse tal surfista sair do mar para ir correr ate ele, porem um pouco timido e perguntar se eu puderia tentar surfar.O surfista, era conhecido como Marquinhos da Megatons, famoso shaper da Vila Caiçara. Ele muito paciente e gentil, me colocou em cima da prancha e dali surgiu uma paixao pelo surf que nao tem como explicar.

Fui apaixonado pelo esporte e o pratiquei por quase toda a minha vida. Hoje, mesmo morando nas Northern Beaches (Sydney-AUS) ao lado da praia, me acho apenas um apaixonado ao inves de surfista. Nao sei o que houve, mas nao tenho mais o mesmo prazer em surfar como eu tinha na minha adolescencia e ate os meus os meus vinte e poucos anos. Mesmo morando em Sao Paulo, eu nao parava de pensar no surf bate e volta nos finais de semana para nos Paulistas. Hoje quando estou caminhando pela praia, nao me sinto culpado por nao estar na agua. Porem, ainda continuo pegando onda, mas nao com a mesma fissura de antes.

Eu, nao perco um episodio do Boia desde 2019. O meu favorito é sobre o Sidao da OP. Fico esperando a cada novo episodio para me acompanhar na minha rotina de carpinteiro aqui na Australia.

Me sinto sempre muito proximo de vcs, quando mencionam a praia de Narrabeen, pois vivi la por 5 anos. Mas digo, o surf por la nao é facil, o localismo é bem chato.

Bom, vou ficando por aqui. Tento espalhar o podcast quando estou vestindo a minha camiseta do Boia.

Um abraco a todos vcs e ouvintes.

Salve Bruno, Júlio e João! Quero fazer um último comentário sobre El Salvador: O Ítalo Ferreira, depois de ter feito o melhor 7,00 naquela onda em The Box, agora também fez o melhor 3,67 da história na bateria com o Brian Perez. Um abraço!

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