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Boia 312

Apenas reparem no rastro que está desenhado na onda…
JEFFREYS BAY, EASTERN CAPE, SOUTH AFRICA – JULY 12: Yago Dora of Brazil surfs in Heat 3 of the Opening Round at the Corona Cero Open J-Bay on July 12, 2025 at Jeffreys Bay, Eastern Cape, South Africa. (Photo by Alan Van Gysen/World Surf League)

No Boia, menos é sempre mais, e é na falta de pauta que sobra assunto.
No episódio 312, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente celebram Jeffrey’s Bay, a tela mítica do surfe, onde gênios pintam linhas eternas e outros deixam borrões infames.
A prosa pega fogo com o reggae enfumaçado de Black Uhuru (“World is Africa”), o soul de guitarra visceral com Durand Jones & The Indications (“Now I’m Gone”) e a apoteose afro de The Last Poets com Tony Allen (“This Is Madness”).
Três manifestações distintas da mesma matriz africana, culminando num encontro entre a poesia crua das ruas americanas e as batidas nigerianas da família Kuti.
Estilo no surf não é julgado mas Maxime Rio esbanja disso na Imagem Falada e repercutimos o sucesso do episódio com o chef Nuande Pekel.
Boia na veia: papos derivantes de surfistas desalmados.

J. Bay antes do fim

Imagem Falada

Trilhas

The Last Poets

Maxime – Óculos do Bruno

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Le Surf Short

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2 respostas em “Boia 312”

Julio, João e Bruno!
Como ouvinte assíduo do boia e dos campeonatos, concordei por mto tempo com vcs que o surf feminino estava empolgante de assistir, mas confesso que depois dessa etapa de J-bay ficou escancarada a diferença entre os homens e as mulheres, tudo bem, como vcs mesmos falaram J-bay não é uma onda fácil de se surfar bem, mas mesmo qdo comparamos os piores do masculino com a bateria final das mulheres a diferença se mostrou gritante, no das finais com um mar clássico ficou evidente que as mulheres ainda estão uns bons degraus abaixo, o critério de julgamento feminino chega a ser vergonhoso ver notas na casa do excelente das mulheres que não chegaria nos 7pontos pros homens, parece que qdo as condições não exigem mto delas tudo fica um pouco mais nivelado, mas qdo o bixo pega elas ainda precisam ‘remar’ mto.
A próxima etapa tb pode evidenciar isso ainda mais!
Vlw !
Ps: campanha Maxime faz camisa do Boia!!!

Meus queridos boiantes, pra colocar mais uma pimenta no debate delicioso desse episódio sobre África, linhas, pontos, curvas e ângulos em J-Bay: num mundo que existe MIKEY FEBRUARY e existe Jeffrey’s Bay, como pode o “melhor surfista do mundo” ser escolhido por intermédio dos almofadados “burocratas” da WSL?

Falando especificamente dessa onda, pra mim ninguém pinta nessa tela em branco hoje melhor do que ele. Estou com vocês, mais meu pai, na confraria dos fãs incondicionais do Yago, e acho vários caras do tour muitos bons ali, mas nessa onda ninguém supera o sul-africano: o cara é jazz puro.

E pra não perder a viagem e deixar minha contribuição musical: indico a coletânea LEVE LEVE curada pelo selo suíço LE DISQUES BONGO JOE (que só tem coletânea foda). Uma seleção de sons dos anos 70 e 80 dos nossos irmãos de São Tomé e Príncipe. Viva a África e avisem aos estadunidenses: “World music” é o c***lho, haha!

https://lesdisquesbongojoe.bandcamp.com/album/l-ve-l-ve-sao-tom-principe-sounds-70s-80s

Um abraço grande!

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