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Boia 181

Curto e grosso,

aquele episodio com pé e cabeça, sem eira nem beira, Bruno Bocayuva e Júlio Adler numa preleção que vai do obituário do Dinamite e Márcio Freire ao renascimento do Edimilk no Almanaque.
Uma imagem falada do fundo do baú e uma trilha que traga Jane e Herondy e bafora João Gordo com Marisa Orth, fora a Missão do D2, dica do todo-poderoso, capo Português, Sr. Dr. João Valente que fez aniversário na data de gravação e aproveitou a desculpa para se ausentar.
“Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.”
Apparício Torelly, o Barão de Itararé

Boia 267 – primeira onda do Curren em Jeffreys com uma quatro quilhas, filhos remando, Final Five indicado para começar no dia 6 Boia

A surpresa e a satisfação de remar com o filho, lado a lado. Uma onda mítica, exaustivamente vista e falada – pouco aprofundada. Curren e J. Bay, um quiver de quatro quilhas. Nesse episódio, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler retrocedem 2 passos para avançar 5 e não chegam a lugar nenhum. Um Boia tradicional, sem eira e com beira. A trilha tem Here's The Thing com os irlandeses do Fontaines D.C., Ocean Waves do (primo do Bruno!)Amerigo Gazaway e Wadil Muluk do guitarrista egípcio Omar Khorshid.
  1. Boia 267 – primeira onda do Curren em Jeffreys com uma quatro quilhas, filhos remando, Final Five indicado para começar no dia 6
  2. Boia 266 – KneeBoarders, Fiji, Musicos que ouvem o Boia e esquecerem o Yago.
  3. Boia 265 – Conexão com Pablo Zanocchi do dukesurf.com – Olimpiadas, ISA, Jordy, JJF y Viento Pampero.
  4. Boia 264 – Queremos ondas artificiais nas Olímpiadas ? Ian Gouveia de volta! Viva Mexico!
  5. Boia 263 – Ouro sem tolos! Kauli e Caroline arrastam. Bronze para Medina, Prata para Tati e dedo do meio para o espírito olímpico.

Almanaque

Trilha

8 respostas em “Boia 181”

Salve Júlio, Bruno e João! Já que pediram, estou aqui de volta com textão kkkkk! Putz, antes do Cassino do Chacrinha, passavam, acho que na Bandeirantes, 2 programas do Velho Guerreiro, eram a Buzina e a Discoteca do Chacrinha, o primeiro era o show de calouros, e o segundo dos artistas do rádio e da tv.
Sabe Júlio, essa coisa da rivalidade no futebol, infelizmente, pra mim sempre foi marcada por essa violência obtusa. Talvez por ser corintiano e morar em Santos, onde a rivalidade entre as torcidas do meu time e a do time da cidade sempre foi muito violenta (muito pior que a entre o Corinthians e o Palmeiras na capital), de modo que ir à Vila Belmiro sempre foi uma operação de guerra.
Sobre o Roberto Dinamite, lembro deste ser um personagem sempre presente nas grandiosas imagens do Canal 100 (junto com o Zico), o que pra mim que estava longe, dava um vislumbre da magnitude mítica do Velho Maracanã (que eu nunca fui, só fui no novo).
Legal vocês falarem do curta metragem do Edinho! Já tinha visto a algum tempo, e me trouxe várias reflexões agridoces sobre o tempo e seus reflexos no corpo, na mente, na minha identidade. Comecei a surfar com 11 anos (graças ao filme Menino do Rio) e frequentar o cena Hardcore, Punk e Metal com 17 (graças ao Show do Sepultura de lançamento do disco Schizophrenia no teatro Mambembe), e o surf e a música underground, foram a base das minhas escolhas de vida:
– Casei com “uma mina do movimento” (kkkk ai se ela lê isso).
– Fui pro movimento sindical, onde passei mais de 10 anos de minha vida graças as letras do Ariel, do Gordo, do Clemente e do Napalm Death.
-Graças ao surf, sempre fui crítico do Marxismo clássico por não dar valor aos recursos naturais(mar, terra e ar), pela ausência da mais valia (não é exatamente isto, mas explicar ia ser um outro textão).
-Devido ao surf, hoje moro em Bertioga por ser o lugar menos crowd do mundo, e onde rolam 290 dias de surf por ano apesar da formação mais ou menos, e é do lado da Prainha Branca (meu paraíso pessoal) , lar do Deivid Silva e do Dudu Mota.
Porém com o peso da idade muitas vezes posso e não quero ir surfar, o mesmo quanto ir ensaiar ou ir no show. Problema é que muitas vezes eu só não quero, não tem NADA no lugar.

Salve pessoal do Boia. Parabéns pelo excelente trabalho. Eu “descobri” o Boia há uns dois anos, por conta de alguma postagem do Bruno no instagrão e nunca mais consegui descolar o ouvido. Eu comecei a surfar em 1985 e muitas das conversas e assuntos no podcast me trazem memórias muito queridas. O episódio 181 me tocou de uma maneira especial por conta do vídeo do Edinho. Eu fiquei pensando sobre meus próprios motivos para às vezes não ter vontade de surfar. Envelhecer traz consigo um aumento da solidão. A gente vai reduzindo o tamanho da turma, seja pelo distanciamento que acontece naturalmente entre as pessoas, seja pelo fato da maioria dos antigos colegas pararem de surfar. Acho que o Julio comentou sobre a importância de ter alguém pra chamar ele e dar carona pra ir surfar. Eu luto semanalmente com esse desânimo que dá e a solidão de ir pro mar sozinho, mas vou resistindo. Pelo menos tem o Boia pra fazer compania nas idas pra praia. Obrigado pelo trabalho que fazem e um grande abraço.

Salve Leandro!
próximo passo é fazer um podcast pra fazer companhia dentro do mar, elogiando manobras, recomendando ondas, botando pilha errada e usando onomatopeias para destacar a radicalidade do ouvinte.
Curioso como um esporte tão solitário como o surfe pode ser ao mesmo tempo dependente desse compartilhar nosso, tão primitivo quanto a caça.
Fui no seu blogue e curti!
Grande abrazzo!

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