O Boia 177, oferecido pela https://surfliving.pt/ é uma refeição completa, daquela de encher a pança, digo, ideias, sentidos, a capacidade de desenhar cenários, situações e experiências a partir da prosa que viaja pelo tempo e espaço.
Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva atacaram a lista final do CS e seus personagens mais brilhantes, inusitados e o desfile de John Florence na frente do Ali’i Beach Park. Revisitamos o marcante ano de 77, temporada da estreia do sistema homem a homem no Tour, temperadas com a participação do Daniel Friedman (que lá estava, competindo!), do título mundial de Shaun Tomson e o impacto do clássico cinemático, Free Ride.
A trilha sonora também celebra 77, com Iggy Pop e The Passenger abrindo e Suicide, Cheree, fechando.
De sobremesa, Tito Rosemberg revela mais uma memória especial, voltando para o Califórnia dos anos 70.
Boia é mesa farta. Aproveitem e voltem sempre.
Categorias
Boia 177
Voce está sentado sozinho num canto, o salão cheio de casais dançando, sorrisos, mão na cintura, outra no ombro.
Adolescência pode ser um lugar longe de tudo.
Levanto olhando pro chão, um pé arrasta pra frente, a cintura acompanha o movimento, atrasada, completamente no ritmo.
Os braços balançam desordenadamente, a cabeça inclina levemente pro lado e…voce está no centro da pista,!
Liberdade não é muito diferente disso.
Toda terça-feira, perdoa os atrasos, o Boia te bota pra dançar ao som melódico das vozes do Bruno Bocayuva (ausente nesse 278), João Valente e Júlio Adler.
Conversas inúteis, como inútil é remar de volta para a última onda antes de sair.
Seus Amigos de bolso.
A trilha vem com King Britt Presents Sylk 130 e City (5-6 Theme), Sleaford Mods e McFlurry, Don't Wanna Fight
com os Alabama Shakes e Lou Donaldson com Pot Belly.
Dança!
3 respostas em “Boia 177”
Boas pessoal do Boia
Apenas uma pequena nota sobre o desinteresse de nomes sonantes no “novo” Pipemasters. Pode não ter nada a ver uma coisa com a outra, mas eu acho que tem muito a ver. Já não sei bem onde, mas li um comentário do Saca sobre a não classificação da Teresa Bonvalot, onde a determinada altura dizia que, ou a WSL altera o modelo competitivo ou descredibiliza por completo o surf de competição. Na minha opinião a WSL já descredibilizou por completo o surf de competição, tantas têm sido as asneiras, desde o corte a meio da temporada, até à final em Trestles, e agora a retirada de Pipe do circuito, entre outras. Este é um modelo bem americanizado, que assenta exclusivamente no lucro, e tem retirado da equação toda a outra parte, chamemos-lhe de histórica, de tradição, de ADN, o que seja… que mesmo o surf de competição precisa, eu acho. Talvez eu seja demasiado nostálgico, mas o circuito sem Pipe não é a mesma coisa… Abraço a todos.
Apenas lembrando que ainda temos Pipe no Tour como primeira etapa.
O Pipe Masters é que já não faz mais parte do circuito porque os direitos do nome ficaram com a Vans.
Abrazzo
Tem razão Júlio. Confusão minha, mea culpa. Ainda assim, começar em Pipe não é a mesma coisa. Abraço