Siga o Boia

Receba atualizações do nosso blog.

Junte-se a 26 outros assinantes
Seguir
Categorias
Podcast

Boia 184

Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça. Boia

Voce está sentado sozinho num canto, o salão cheio de casais dançando, sorrisos, mão na cintura, outra no ombro. Adolescência pode ser um lugar longe de tudo. Levanto olhando pro chão, um pé arrasta pra frente, a cintura acompanha o movimento, atrasada, completamente no ritmo. Os braços balançam desordenadamente, a cabeça inclina levemente pro lado e…voce está no centro da pista,! Liberdade não é muito diferente disso. Toda terça-feira, perdoa os atrasos, o Boia te bota pra dançar ao som melódico das vozes do Bruno Bocayuva (ausente nesse 278), João Valente e Júlio Adler. Conversas inúteis, como inútil é remar de volta para a última onda antes de sair. Seus Amigos de bolso. A trilha vem com King Britt Presents Sylk 130  e City (5-6 Theme), Sleaford Mods e McFlurry, Don't Wanna Fight com os Alabama Shakes e Lou Donaldson com Pot Belly. Dança!
  1. Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça.
  2. Boia 277 – Pedro Adão e Silva e a vantagem de surfar ao contrário.
  3. Boia 214
  4. Boia 215
  5. Boia 220

Eu me lembro, como a escuridão dobrou, me lembro, o raio atingiu a si mesmo, eu estava ouvindo, ouvindo a chuva, eu estava ouvindo, ouvir outra coisa, Marquee Moon, canção do disco seminal e homônimo do Television, escrita pelo agora finado Tom Verlaine.
Esse episodio começa com LKJ feat Santana, Greener e termina com essa aí de cima.
Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente param tudo que estão fazendo para tratar de assuntos duma desimportância urgente, ondas gigantes no Pacífico, atos de bravura bem documentados e textos implorando pela sua atenção.
Usamos a inteligência artificial do trio para analisar atributos tecnológicos que já nascem velhos e apelamos para a memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção do Tito Rosemberg no seu mergulho em 1964 e sua primeira prancha, enquanto num mesmo programa Demian Borba usa as mesmas qualidades para iluminar o caminho que nos trouxe até o Apple watch na WSL de 2023.
Desprezamos a velocidade em detrimento do conteúdo e vamos lentamente nos aproximando do mais completo e absoluto esquecimento.
E sem perder a ternura!

Almanaque

https://www.surfline.com/surf-news/casual-luke-beautiful-day/170632

Imagem falada

Keala no Eddie

https://www.surfline.com/surf-news/moments-might-last-full-send/170940

https://www.swellnet.com/news/swellnet-dispatch/2023/01/20/bill-sharp-and-the-100-foot-wave

4 respostas em “Boia 184”

Salve Júlio, João e Bruno ! Primeiramente eu gostaria de deixar registrado o imenso prazer que tenho ouvindo vocês e o mestre Tito Rosemberg (meu ídolo desde o Camel Trophy Bornéu).
Em segundo lugar gostaria de comentar o silêncio da WSL sobre o Eddie Aikau. Perceba que a concepção do esporte, num evento da WSL, é focado na disputa ENTRE os surfistas (inclusive no reality da google), com as notas em tempo real, com o formato de baterias eliminatória. Já no Eddie o foco é na disputa entre o HOMEM E A NATUREZA (em sintonia com a série da HBO), ninguém sabia das notas até o fim do campeonato, e todo mundo entrou no mar 3 vezes .
A WSL hoje está na mão do Dirk Ziff, um bilionário que tem como negócio comprar empresas que já tem um nome razoavelmente estabelecido, mudar sua administração, e abrir seu capital no mercado financeiro, para nesta venda obter seu lucro. Para isso ele trabalha principalmente o “branding” (desculpe Júlio mas não tem termo para isto em português), procurando principalmente valorizar a marca, muito mais que o produto. Por isto produtos que fujam dos padrões da marca são vistos como concorrência, neste sentido há lógica em comprar o circuito de ondas grandes, o XXL Awards e o circuito de Longboard e desidrata-los até a irrelevância, tendo como objetivo tornar a MARCA WSL para o Surf, o que é a MARCA GILLETTE para as lâminas de barbear. Assim um investidor que compra um pacote de ações e títulos no mercado financeiro onde está presente ações da WSL, se acha comprando parte do surf, o que numa ida a praia vendo um monte de pranchas, lhe dá a sensação de ter feito um investimento sólido.
Um abraço!
Obs.: minha compreensão do capitalismo vem do anarcopunk dos anos noventa (os straight edge eram mais profundos e sólidos nos seus argumentos, mas nunca tinha vinho kkkkkkkk)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *