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Boia 194

Boia 329 – BodyBoard Style com Alexandre Iglesias Boia

Passamos tanto tempo preocupados em separar surfe do bodyboard que esquecemos fazer parte da mesma turma obstinada, salubre e salgada, curtida frente e verso nas areias escaldantes daqui e dali.Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva receberam nesse episódio o Alexandre Iglesias (ex e eterno) editor da revista Style Bodyboard, hoje dedicado ao universo caótico dos documentários.Versamos sobre os absurdos 62 do Mike Stewart, título mundial do Uri Valadão, estado atual do BB e Fela Kuti e David Lean.A trilha teve de tudo, de When The Lights Gone Out (Jamaican Stylee) com Ziggy Marley And The Melody Makers, Black Times com Seun Kuti & Egypt 80 e Carlos Santana, Mangetout com Wet Leg e Tango Till They're Sore do bardo Tom Waits.
  1. Boia 329 – BodyBoard Style com Alexandre Iglesias
  2. Boia 328 – Descaso da WSL com as etapas chilenas, Lô Borges e os girassóis, Top 5 do Imagem Falada anunciado.
  3. Boia 327 – John Peck e Jack DeJohnette se encontram numa encruzilhada
  4. Boia 326 – Tia Zebrowski, Yolanda Hopkins, Tito, Bravo e Apple!
  5. Boia 325 – Seus amigos de bolso vão ao botequim

Tres e quinze da madrugada de sexta-feira em Lisboa e eu editando o Boia.
São mais de duas horas de Bells, Curren, Occy, MP, Dick Hoole, Andre Cyriaco, tiro, porrada e bomba, post rock, celtas, irlandeses, gaúchos e brasilianos.
Temos Dexys Midnight Runners com I Love You (Listen to This) e os japoneses ensandecidos do Mono com COM (_)
Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, servindo sempre, para servir melhor.

Bells

Occy X Curren

Imagem Falada

Almanaque

https://www.dickhoole.com.au/

Trilha

13 respostas em “Boia 194”

Salve Júlio, Bruno e João! Puxa vida, eu estava tendendo a concordar com grande parte da crítica brasileira, sobre o campeonato em winkipop, que definia esta competição como “Campeonato de Escolha de Ondas”, mas, com a fala do Júlio sobre o ângulo de captação de imagens neste pico, fiquei com a pulga atrás de orelha. Vendo na televisão, a impressão era que uma batida na junção numa onda de um metro, valia mais que um aéreo rodando numa onda de “meio metrão”. De qualquer maneira acho que os juízes não tem recompensado o risco, o que tem mudado o surf de muita gente, de Filipinho a JJ Florence, o que na minha opinião é um retrocesso. Dessa vez minha única discordância, é com a fala do Bruno sobre o corte de meio de ano, acho que combinado não sai caro quando é acordado, não quando é imposto, mas acho que o grande erro dos surfistas (como categoria profissional) foi quando venderam a ASP, que como associação tinha que ter pelo menos um simulacro de Democracia (ouvi dizer que todo que era associado e competia na época, levou uma graninha) . WSL é uma empresa, que tem dono e faz o que quiser.
Mudando de assunto, fui no site da South to South e comprei uma camiseta do boia, e uma camisa de flanela, esta pra comemorar o lançamento do “disco” novo do Mudhoney, o décimo primeiro e pasmem, pela SUBPOP.
Um abraço!

As camisas de flanela da S2S são iradas! mandou bem!! Só por mencionar o nome do Mudhoney teu comentário já merece ser citado no episódio. Sabe que nunca tive certeza sobre os termos do negócio da ZoSea com a ASP? Já escutei de tudo, mas sabe como é: negócio de pobre é sempre mais secreto que negócio de rico… Abraço e obrigado pelos seus ouvidos.

Salve Júlio, Bruno e João! Puxa vida, eu estava tendendo a concordar com grande parte da crítica brasileira, sobre o campeonato em winkipop, que definia esta competição como “Campeonato de Escolha de Ondas”, mas, com a fala do Júlio sobre o ângulo de captação de imagens neste pico, fiquei com a pulga atrás de orelha. Vendo na televisão, a impressão era que uma batida na junção numa onda de um metro, valia mais que um aéreo rodando numa onda de “meio metrão”. De qualquer maneira acho que os juízes não tem recompensado o risco, o que tem mudado o surf de muita gente, de Filipinho a JJ Florence, o que na minha opinião é um retrocesso. Dessa vez minha única discordância, é com a fala do Bruno sobre o corte de meio de ano, acho que combinado não sai caro quando é acordado, não quando é imposto, mas acho que o grande erro dos surfistas (como categoria profissional) foi quando venderam a ASP, que como associação tinha que ter pelo menos um simulacro de Democracia (ouvi dizer que todo mundo que era associado e competia na época, levou uma graninha) . WSL é uma empresa, que tem dono e faz o que quiser.
Mudando de assunto, fui no site da South to South e comprei uma camiseta do boia, e uma camisa de flanela, esta pra comemorar o lançamento do “disco” novo do Mudhoney, o décimo primeiro e pasmem, pela SUBPOP.
Um abraço!

Achei esse um dos Bells mais insosso que já assisti, mas acho que a onda não deve deixar de fazer parte do tour, a onda é legal pra testar a versatilidade dos surfistas. Também achei que a bateria que chamou mais atenção, pelo menos pra mim, foi Curren x Occy.

O engraçado é que em 2017, num J-Bay que, se não estava clássico, estava pelo menos bom pacas, acabou sendo essa mesma bateria que marcou o dia da final. Os caras não decepcionam…

Boas pessoal do Boia
Quanto ao cut, não gosto, deixa a segunda parte do tour completamente sem interesse, há os atletas que lutam para entrar no top 5, mas o resto anda a fazer figura de corpo presente, sem motivação, já estão garantidos para o próximo ano. Posto isto, a etapa que deveria ser cortada do tour, na minha opinião, é a de Trestles, aquela onda, perdoem-me, posso estar a dizer uma grande asneira, mas não tem categoria para fazer parte do tour, quanto mais para ser a etapa onde se define o campeão mundial… os surfistas andam literalmente aos saltos em cima da prancha para dar uma batidinha de merda em cima da areia. Continuo a achar este modelo uma merda, não gosto, no meu ponto de vista é ridículo um atleta ganhar todas as etapas até à última e não ser campeão mundial, mas se é para ser assim ao menos que escolham uma onda com potencial onde os atletas possam mostrar bom surf, tipo J-Bay, onde há parede para manobrar, tubos… e não precisam de saltar em cima da prancha para andar. Retive a frase “tudo o que a WSL gostaria de ser mas não é” quando falavam do embate Occy/Curren, e para mim esta frase é bem demostrativa do que este modelo da WSL está a fazer ao surf. Não querendo menosprezar de modo algum o que foi este Boia e de tudo o que se falou, que gostei muito de ouvir, como sempre, mas para mim este valeu pela dica do site do Dick Hoole, estou a adorar. Abraço a todos.

Poxa que episódio irado. Super vibe e fazendo links do passado com o presente de uma forma muito agradável. Pra não passar batido, essa cavada única do Occy (que como vc mesmo disse é a melhor do surf e eu vou além, pois considero o surf de backside dele o melhor todos) que brinquei dizendo em outro Bóia que o Medina aperfeiçoou em Margaret. Irado saber sobre o Dick Doolle, conhecia muito o McCoy, mas não ele. Sobre o campex em Margaret Medina foi prejudicadíssimo, novamente. Ele parece ser o único caso onde o campeão mundial (ele tri), tem que surfar bem mais que seus oponentes para vencer e não ao contrário, quando um desafiante é que tem que fazê-lo. Pra terminar finalzei vendo o que pude do clássico “Terral” (1975) e “Nas ondas do Surf”(1977), pela primeira vez completo. Que filmaço!!! Obg pela surgestão, foi irado poder ver imagens dessa época icônica do surf, com destque para as partes dos brasileiros no Rio e Hawaii (Rapaz, Bocão QUEBROU no filme hein!?). Elite do surf no Hawaii e Brasil tbm foi irado de (re)ver. Mahalo.

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