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Boia 184

Boia 329 – BodyBoard Style com Alexandre Iglesias Boia

Passamos tanto tempo preocupados em separar surfe do bodyboard que esquecemos fazer parte da mesma turma obstinada, salubre e salgada, curtida frente e verso nas areias escaldantes daqui e dali.Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva receberam nesse episódio o Alexandre Iglesias (ex e eterno) editor da revista Style Bodyboard, hoje dedicado ao universo caótico dos documentários.Versamos sobre os absurdos 62 do Mike Stewart, título mundial do Uri Valadão, estado atual do BB e Fela Kuti e David Lean.A trilha teve de tudo, de When The Lights Gone Out (Jamaican Stylee) com Ziggy Marley And The Melody Makers, Black Times com Seun Kuti & Egypt 80 e Carlos Santana, Mangetout com Wet Leg e Tango Till They're Sore do bardo Tom Waits.
  1. Boia 329 – BodyBoard Style com Alexandre Iglesias
  2. Boia 328 – Descaso da WSL com as etapas chilenas, Lô Borges e os girassóis, Top 5 do Imagem Falada anunciado.
  3. Boia 327 – John Peck e Jack DeJohnette se encontram numa encruzilhada
  4. Boia 326 – Tia Zebrowski, Yolanda Hopkins, Tito, Bravo e Apple!
  5. Boia 325 – Seus amigos de bolso vão ao botequim

Eu me lembro, como a escuridão dobrou, me lembro, o raio atingiu a si mesmo, eu estava ouvindo, ouvindo a chuva, eu estava ouvindo, ouvir outra coisa, Marquee Moon, canção do disco seminal e homônimo do Television, escrita pelo agora finado Tom Verlaine.
Esse episodio começa com LKJ feat Santana, Greener e termina com essa aí de cima.
Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente param tudo que estão fazendo para tratar de assuntos duma desimportância urgente, ondas gigantes no Pacífico, atos de bravura bem documentados e textos implorando pela sua atenção.
Usamos a inteligência artificial do trio para analisar atributos tecnológicos que já nascem velhos e apelamos para a memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção do Tito Rosemberg no seu mergulho em 1964 e sua primeira prancha, enquanto num mesmo programa Demian Borba usa as mesmas qualidades para iluminar o caminho que nos trouxe até o Apple watch na WSL de 2023.
Desprezamos a velocidade em detrimento do conteúdo e vamos lentamente nos aproximando do mais completo e absoluto esquecimento.
E sem perder a ternura!

Almanaque

https://www.surfline.com/surf-news/casual-luke-beautiful-day/170632

Imagem falada

Keala no Eddie

https://www.surfline.com/surf-news/moments-might-last-full-send/170940

https://www.swellnet.com/news/swellnet-dispatch/2023/01/20/bill-sharp-and-the-100-foot-wave

4 respostas em “Boia 184”

Salve Júlio, João e Bruno ! Primeiramente eu gostaria de deixar registrado o imenso prazer que tenho ouvindo vocês e o mestre Tito Rosemberg (meu ídolo desde o Camel Trophy Bornéu).
Em segundo lugar gostaria de comentar o silêncio da WSL sobre o Eddie Aikau. Perceba que a concepção do esporte, num evento da WSL, é focado na disputa ENTRE os surfistas (inclusive no reality da google), com as notas em tempo real, com o formato de baterias eliminatória. Já no Eddie o foco é na disputa entre o HOMEM E A NATUREZA (em sintonia com a série da HBO), ninguém sabia das notas até o fim do campeonato, e todo mundo entrou no mar 3 vezes .
A WSL hoje está na mão do Dirk Ziff, um bilionário que tem como negócio comprar empresas que já tem um nome razoavelmente estabelecido, mudar sua administração, e abrir seu capital no mercado financeiro, para nesta venda obter seu lucro. Para isso ele trabalha principalmente o “branding” (desculpe Júlio mas não tem termo para isto em português), procurando principalmente valorizar a marca, muito mais que o produto. Por isto produtos que fujam dos padrões da marca são vistos como concorrência, neste sentido há lógica em comprar o circuito de ondas grandes, o XXL Awards e o circuito de Longboard e desidrata-los até a irrelevância, tendo como objetivo tornar a MARCA WSL para o Surf, o que é a MARCA GILLETTE para as lâminas de barbear. Assim um investidor que compra um pacote de ações e títulos no mercado financeiro onde está presente ações da WSL, se acha comprando parte do surf, o que numa ida a praia vendo um monte de pranchas, lhe dá a sensação de ter feito um investimento sólido.
Um abraço!
Obs.: minha compreensão do capitalismo vem do anarcopunk dos anos noventa (os straight edge eram mais profundos e sólidos nos seus argumentos, mas nunca tinha vinho kkkkkkkk)

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