Boia 329 – BodyBoard Style com Alexandre Iglesias – Boia
Passamos tanto tempo preocupados em separar surfe do bodyboard que esquecemos fazer parte da mesma turma obstinada, salubre e salgada, curtida frente e verso nas areias escaldantes daqui e dali.Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva receberam nesse episódio o Alexandre Iglesias (ex e eterno) editor da revista Style Bodyboard, hoje dedicado ao universo caótico dos documentários.Versamos sobre os absurdos 62 do Mike Stewart, título mundial do Uri Valadão, estado atual do BB e Fela Kuti e David Lean.A trilha teve de tudo, de When The Lights Gone Out (Jamaican Stylee) com Ziggy Marley And The Melody Makers, Black Times com Seun Kuti & Egypt 80 e Carlos Santana, Mangetout com Wet Leg e Tango Till They're Sore do bardo Tom Waits.
- Boia 329 – BodyBoard Style com Alexandre Iglesias
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5 respostas em “Boia 157”
Julio, muito boa sua analogia entre Andy Irons e Jack Robinson.
Sobre o Etan Ewin eu iria mais além: o surf do cara é sim lindo, mas para ser comparado com o Andy, ele ainda precisa comer muito feijão nos tubos de consequência. E também precisa aprender a dar aéreos, em 2002 o repertório de aéreos do Andy era incrivelmente superior ao do Etan em 2022.
Chega a ser impensável que um candidato ao título de 2022 não tenha se quer dado 1 aéreo no ano.
Não que eu seja um fã descontrolado por aéreos, mas acho no nível desses caras a manobra é mais básica do que a “exigência” para o brasileiro falar em inglês nas entrevistas.
Faz todo sentido
Muito bem observado! Assino por baixo!
Relativamente ao Slater, escrevi em Abril de 2019: “Respeito-o por todos os títulos que conquistou e pelo competidor que foi, mas neste momento KS representa na minha opinião tudo aquilo que de pior o surf e a WSL têm para dar. Irá sair pela porta pequena em termos competitivos, é pena, não tinha necessidade, mas pior, irá para sempre ficar ligado ao corporativismo e compadrio que a WSL implementou no tour… vendeu a alma… e isso é triste, principalmente para um grande campeão…”. João, dando a minha opinião sobre a tua pergunta, acho que ele vendeu a alma ao diabo exterior para poder lidar com os seus demónios interiores, e sim Júlio, concordo que estamos a assistir a uma decadência melancólica daquele que já foi o melhor e isso é triste, parece que a cada campeonato que passa no WT toma decisões mais ridículas. Em suma, não soube sair por cima.
Zé,
não acho que ele vendeu a alma, na verdade creio que ele é responsável pelo modelo da WSL, queira ou não queira.
Pode ser que tenha passado do ponto que o Careca imaginou, mas o plano inicial era dele.