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Boia 157

Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça. Boia

Voce está sentado sozinho num canto, o salão cheio de casais dançando, sorrisos, mão na cintura, outra no ombro. Adolescência pode ser um lugar longe de tudo. Levanto olhando pro chão, um pé arrasta pra frente, a cintura acompanha o movimento, atrasada, completamente no ritmo. Os braços balançam desordenadamente, a cabeça inclina levemente pro lado e…voce está no centro da pista,! Liberdade não é muito diferente disso. Toda terça-feira, perdoa os atrasos, o Boia te bota pra dançar ao som melódico das vozes do Bruno Bocayuva (ausente nesse 278), João Valente e Júlio Adler. Conversas inúteis, como inútil é remar de volta para a última onda antes de sair. Seus Amigos de bolso. A trilha vem com King Britt Presents Sylk 130  e City (5-6 Theme), Sleaford Mods e McFlurry, Don't Wanna Fight com os Alabama Shakes e Lou Donaldson com Pot Belly. Dança!
  1. Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça.
  2. Boia 277 – Pedro Adão e Silva e a vantagem de surfar ao contrário.
  3. Boia 214
  4. Boia 215
  5. Boia 220

Trilha

Almanaque

5 respostas em “Boia 157”

Julio, muito boa sua analogia entre Andy Irons e Jack Robinson.
Sobre o Etan Ewin eu iria mais além: o surf do cara é sim lindo, mas para ser comparado com o Andy, ele ainda precisa comer muito feijão nos tubos de consequência. E também precisa aprender a dar aéreos, em 2002 o repertório de aéreos do Andy era incrivelmente superior ao do Etan em 2022.
Chega a ser impensável que um candidato ao título de 2022 não tenha se quer dado 1 aéreo no ano.
Não que eu seja um fã descontrolado por aéreos, mas acho no nível desses caras a manobra é mais básica do que a “exigência” para o brasileiro falar em inglês nas entrevistas.

Relativamente ao Slater, escrevi em Abril de 2019: “Respeito-o por todos os títulos que conquistou e pelo competidor que foi, mas neste momento KS representa na minha opinião tudo aquilo que de pior o surf e a WSL têm para dar. Irá sair pela porta pequena em termos competitivos, é pena, não tinha necessidade, mas pior, irá para sempre ficar ligado ao corporativismo e compadrio que a WSL implementou no tour… vendeu a alma… e isso é triste, principalmente para um grande campeão…”. João, dando a minha opinião sobre a tua pergunta, acho que ele vendeu a alma ao diabo exterior para poder lidar com os seus demónios interiores, e sim Júlio, concordo que estamos a assistir a uma decadência melancólica daquele que já foi o melhor e isso é triste, parece que a cada campeonato que passa no WT toma decisões mais ridículas. Em suma, não soube sair por cima.

Zé,
não acho que ele vendeu a alma, na verdade creio que ele é responsável pelo modelo da WSL, queira ou não queira.
Pode ser que tenha passado do ponto que o Careca imaginou, mas o plano inicial era dele.

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