O historiador francês Georges Duby falava que a história é, antes de tudo, um divertimento: “O historiador sempre escreveu por prazer e para dar prazer aos outros.”
No Boia 178, oferecido pelo surfliving.pt, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente recebem alguém cheio de histórias, com a vantagem de saber contá-las como poucos.
Lipe Dylong, pioneiro, visionário, empresário, shaper, bon vivant e um dos maiores relações-públicas que o surfe brasileiro já gerou, desfila histórias sobre o tempo que passou, de um jeito que não deu nem pra sentir passar o tempo.
O mote é o ano de 1978, mas vamos muito antes e muito depois disso. Pioneirismo no surfe, criação da marca Energia, conexões no mundo inteiro, a bossa e as bossas de Ipanema, a briga de Rickson Gracie com Byron Amona, ser brasileiro no mundo… Lipe solta o verbo e encanta com charme, humor e sabedoria, quem sabe parte da herança de outro cidadão do mundo, queridíssimo Tito Rosemberg, com sua fabulosa coluna semanal.
Imagem falada e Almanaque não falham, assim como a tão aguardada trilha, esanduichada entre The Chris Hinze Combination com Bamboo Music (de 1978!) e Wilko Johnson (não esse que você pensa) com Roger Daltrey (exatamente esse que você pensa). Boia 178, uma ilha de histórias sólidas num mundo de presentes solúvel…
Boia 278 – Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça. – Boia
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Almanaque
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Uma resposta em “Boia 178”
Putz ! Super bacana ter o Tito Rosemberg como quadro fixo. Eu surfava a apenas 3 anos, e o surfista viajante era, para mim, o personagem mítico, por excelência, então acontece o caótico Camel Trophy Bornéu, em uma dupla brasileira, com um surfista viajante ganha o premio de Espírito de Equipe, o que me transforma em fã, do nobre personagem. Muito legal também a participação do Lipe Dylong. Fui um dos convertidos pro surf graças as pranchas ENERGIA do filme Menino do Rio (isso e com 12 anos ver a Claudia Magno e a Claudia Ohana do jeito concebido por Deus). Um abraço!
Obs.: Fui só eu ou o Pipe Masters foi super confuso na questão das notas. Achei que comparar ondas em dias diferentes uma maluquice, fora que era difícil precisar quanto o surfista precisaria para sua classificação